E lá vivi eu mais um dia de S. Martinho, mas este ano um pouco diferente do costume…

No que toca à temperatura, e como habitualmente esteve um dia quente, muito quente. O sol fez-nos companhia durante quase toda a tarde. Têm estado dias frios, dias de outono que já pedem um bom agasalho. Coincidência ou não (há lendas reais!) o sol apareceu radioso e a brilhar para nos aconchegar. E foi graças a esse quase verão, o – verão de S. Martinho – que o magusto se fez no exterior, nuns anexos, em ambiente informal e descontraído. E eu gosto tanto disso!
Não temos nenhum souto de castanheiros, mas ainda temos duas árvores (pouco puras, risos). Além de produzirem pouca castanha, também não são de grande qualidade (confesso!), costumam ficar por lá grande parte. Não gosto de as apanhar, é que além de fracas e de andar completamente derreada (parece que ando de castigo, risos) tenho os meus ‘amigos’ ouriços à espera para me picar a cada aproximada (não mereço, risos!). Até lhes acho piada, e gosto mesmo de os ver, mas só numa perspetiva superior e afastada, nos caminhos, nos soutos, ou até em alguns arranjos florais. Que bom que se tem amigos com soutos (risos!).
No entanto, já gosto da ideia de as comer, isso sim! Como castanhas cruas, como castanhas assadas, como castanhas cozidas. Gosto de todas elas. Em time off fui eu que preparei o fogo e enchi o assador. Foram minutos agitados e animados, embora escuros … Entre o abana aqui e o abana acolá foi-se formando uma  nuvem gigante de fumo que cheguei a deixar de ver as castanhas, que já de início eram poucas (risos). Mas o fumo passou, e as castanhas tornaram a aparecer (ufa). Poucas, mas tão boas, que acabei por me esquecer do vinho!

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