Andei pelas Beiras, e passei por mais uma Aldeia Histórica. Fui até Trancoso num time off rápido e um pouco agreste. Sim, o clima estava fresco, o ar frio que corria fazia-se sentir e a temperatura roçava os zeros. Mesmo no outono já ‘cheirava’ a inverno. A minha respiração (o meu bafo, risos) armava uma nuvem, como se estivesse a fumar, mas não estava! Valentes os que por lá moram. Valentes e sortudos!

Trancoso é cidade, é vila medieval e é aldeia histórica. Entrei na aldeia pela entrada principal da muralha, uma travessa estreita toda ela em pedra onde além de peões passam carros. Lá dentro, uma cidade, uma vila, uma aldeia com centro histórico medieval e com comércio tradicional. Havia sinais de vida, havia algum movimento, e haviam monumentos especiais. Passei na Igreja de São Pedro, passei no Pelourinho, e claro está fiz questão de subir dois dos seus degraus para uma fotografia (risos). Há mais de 25 anos atrás tirei lá uma foto, exatamente no mesmo sítio. Guardo-a religiosamente. Comparando, não fiquei tão bem. Estou diferente, pareço menos sorridente (risos).

Passei nas ruas estreitas da aldeia em direção ao castelo. E aqui já era aldeia! Eram casas e casinhas com porta direta para rua, eram caixas de correio individuais em cada entrada, eram vasos e vários canteiros (ou espécie de canteiros) quase alinhados uns nos outros de cada lado da rua. Enquanto chegava ao castelo imaginei todas aquelas hortênsias floridas. Andei fora e dentro das muralhas, apreciei a vista da planície, e fotografei. Espero poder voltar e subir  de novo ao pelourinho. Gosto de voltar aos mesmos sítios. A alguns sítios, a alguns pontos, …

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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