Em pleno Parque Nacional Peneda-Gerês vivi um time off de história em contexto de natureza. Fui à procura de um mosteiro em ruínas. Inserido em serra e longe de Vida humana, muito longe, o – Mosteiro de Santa Maria das Júnias -.

O percuro

Estava uma manhã de sol fria, e já no concelho de Montalegre, segui até Pitões das Júnias. Uma freguesia a cerca de 25 minutos da vila e próximo da qual se encontra o mosteiro, Monumento Nacional. A viagem foi ‘fácil’ e leve. Poucos carros, muita natureza, muita luz, muita saúde (risos). Cruzei-me com uma grande e ativa matilha que estaria a iniciar o seu trabalho matinal, uma montaria ao javali. Ainda em estrada nacional, encontro a sinalização que queria, – mosteiro -. E foi com este GPS (sinalização) que fui indo até lá, numa distância significativa de estrada secundária, de estrada em paralelo, e de muita Natureza! Natureza espetacular, no seu estado mais puro e natural.

O mosteiro

Cheguei a pensar que poderia não existir mosteiro (risos), ou que não o conseguiria encontrar. Estava de facto muito isolado, e a última parte do percurso é pedonal, não é curta e é em cima de lajes de vários tamanhos que se vão intercalando uns nos outros de forma acentuada, em declive, com passagens estreitas de águas de riachos ou nascentes vizinhas. De cima comecei a avistar o mosteiro, num fundo paisagístico espetacular!

Chego próximo e ouço a água do ribeiro ao lado a passar, fotografo a ponte ‘de brincar’ e tento não me aproximar mais. Sim, ali era recomendável não passar! Circundei o mosteiro e confirmei o esperado, estava de facto em ruínas. Excepção para a igreja e para três arcos próximos, estruturas ‘sobreviventes’ e elegantes do antigo claustro. Que visita, que monumento! Mesmo sabendo que já passaram mais de 1.000 anos, impressionante esta ‘fuga’ à vida em sociedade, uma vida de claustro e de retiro levado ao extremo num enquadramento natural. E impressionante mesmo, é como erguiam monumentos como este. Mais um tesouro do ‘nosso’ Portugal!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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