O azulejo é património da nossa cultura, é uma marca do país, uma marca de Portugal! Não foi a primeira vez que visitei o Museu Nacional do Azulejo, mas em time off teve outro encanto (risos). Localizado em Lisboa, no antigo Convento da Madre de Deus, é um dos mais importantes museus de Portugal. Do lado de fora é um edifício imponente e gigante, mas que parece abandonado no tempo e na Vida. Ninguém imagina o que está lá dentro. Eu não imaginaria!

A visita

Cheguei e comecei a visita no grande claustro do edifício. A toda a volta, um corredor com acesso a várias salas interiores onde estavam expostos azulejos, painéis e muita história, era azulejaria! Uma exposição muito bem apresentada, desde a sua origem e com as várias técnicas e métodos utilizados para produzir azulejos. Não os fiquei a conhecer a todos, também não pretendo ficar especialista neste ramo (risos). Mas parei e observei cada tipologia, cada técnica com grande entusiasmo.

Gosto de azulejos, e gosto principalmente dos mais antigos. Dos que se encaixam uns nos outros em formas irregulares tipo puzzle em tons amarelos, azuis e verdes intensos. Lá está apresentada a azulejaria ao longo dos séculos e a sua influência na nossa, na portuguesa, considerada sempre original, não estivéssemos nós em Portugal (risos). Um espaço absolutamente encantador e riquíssimo é a Igreja do Convento, toda ela coberta de azulejos, ou de talha dourada, ou de pintura. Tudo é motivo para parar, tudo é motivo para fotografar (sempre, risos). É um espaço singular.

A visita, longa, terminou com a sala dedicada à capital, à grande Lisboa! Entre várias peças, encontra-se exposta uma das obras-primas da azulejaria portuguesa e talvez a peça mais valiosa do museu, um painel da Vista de Lisboa, que nos mostra a cidade a partir do Tejo antes do terramoto. E de lá disse adeus, ou até breve, a uma Visita Viva ao mundo das artes, a uma arte identitária de Portugal, o – Azulejo -!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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