Dia cinzento, dia de chuva e dia frio. Mas a vontade de fazer um time off por Palheiros, uma localidade pertencente ao concelho de Murça, falou mais alto. Se falou! Lá fui eu numa viagem no tempo e na história, na verdadeira história (risos). É que estamos a falar de vários milhares de anos antes de cristo. Dizem as fontes, e eu acredito, que o que me fez ir até lá, o Castro de Palheiros. Uma imponente e gigantesca crista quartzítica que se ergue ‘agressivamente’ de um ponto bem elevado (ponto estratégico, sempre) da montanha começou a ser esculpida e construída por locais no início do terceiro milénio a.c.! Poucos anos atrás, portanto (risos).

Viagem

Da vila, de Murça, até Palheiros são pouco mais de 8 km. E da localidade ao castro são cerca de 10 minutos de carro, feitos numa estrada em boas condições, mas estreita e muito isoladaaaa. Sim, viajar por ali, é ver natureza (muita!), é ver o castro e o seu Centro Intrepretativo. Foi! Ainda longe, e a muitas centenas de metros comecei a ver o que procurava, uma imagem que se foi ampliando à medida que me fui aproximando. Era o castro e era o Centro Intrepretativo!

Castro

Chego, estaciono no largo e desço até ao Centro Intrepretativo do Castro de Palheiros, um edifício moderno e interessante, destinado a partilhar conteúdos no âmbito das várias ocupações do local. Não porque tivesse entrado lá dentro para confirmar, não, isso não o fiz, também não podia (o espaço só abre por marcação prévia), mas foi como se tivesse! Circulei-o, espreiteiiiii (muito, risos), fotografei (sempre) e desfrutei da vista, que mesmo com o céu cinza, é/ estava fabulosa, não estivéssemos em pleno Parque Natural Regional do Vale do Tua. Foi mais uma viagem no tempo, na história e à descoberta do ‘nosso Portugal’ …

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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