Muito próximo da vila de Armamar está a localidade de Travanca, uma aldeia integrada na própria freguesia de Armamar. Passei por lá, travei, fotografei e fui obrigada a parar. Mais um time off pelo ‘nosso Portugal’. Um ambiente rural cercado por oliveiras, macieiras, cerejeiras e Vida. Vida humana.

Junto à estrada nacional, diversas casas brasonadas, marcadas pelo tempo. Sim, casas que foram sendo ‘moldadas’ pelos anos. E por ali passaram muitos anos sem qualquer intervenção. No entanto, não deixam de ser casas que chamam a atenção. Grandes e imponentes fizeram-me recuar no tempo e imaginar a Vida naqueles anos. As pessoas, os costumes, as histórias, … Gosto de recuar no tempo, gosto de imaginar, e gosto de inventar (risos). A acompanhar as casas, capelas, várias capelas. Ainda na estrada nacional, um largo com um miradouro, um miradouro baixo, mas com uma larga amplitude. Próximo da ‘terra’, próximo da aldeia. Parei e desfrutei. Era o centro da aldeia.

Ainda na estrada, ainda em Travanca, visitei a Casa do Alambique, uma casa que funcionou no passado como indústria familiar de transformação de bagaço de uva em aguardente vínica. Hoje, reconvertida em espaço de turismo rural partilha também a sua própria história, através de um museu rural. Lá, os velhos e gigantes potes e serpentinas, antigas alfaias agrícolas, utensílios e outros objetos usados na época dão cor ao espaço e encantam os visitantes. A mim encantaram-me. E também me encantou a recepção, o anfitrião, uma das proprietárias do imóvel.

Viajar, visitar, passear e parar só faz sentido, se for para não pensar (ou pensar pouco, risos), descansar, desfrutar, falar com locais e fotografar, sempre. E em Travanca, tudo fez sentido.

 

 

 

 

 

 

 

 

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