No meu concelho, em Vila Real e em pleno Parque Natural do Alvão, visitei e fotografei uma das aldeias do norte de Portugal mais rurais e mais típicas. Fui até Lamas de Olo num time off de uma manhã de sol de Primavera. Por ali o tempo passou, tem passado devagar. Tão bom! E melhor, lá ainda há vida. Vida humana, vida animal, e vida natural.

A aldeia

Já conhecia a aldeia. Mas já não ía lá há uns largos anos. Mantêm-se as casas em granito, mas muitas delas têm já os tradicionais telhados em telha, e não os típicos telhados de colmo, que apesar de ainda existirem, onde a onde, fazem parte de casas aparentemente abandonadas, sem vida. Os que eu vi. Os telhados. Andei pelas ruas e cruzei-me com um número significativo de canastros, muitos, de diversas formas, que adicionam ainda mais ruralidade à aldeia. A calceta, tipicamente portuguesa, estava suja pelo gado que ainda circula pelas ruas, e que pastava serenamente junto à estrada. Os pastos verdes cheiravam a fresco, a ar puro.

A aldeia concentra as caixas de correio em pontos específicos, paragens de autocarro. E aqui o tempo talvez tenha avançado um pouco mais. Também existia água, várias nascentes no interior da povoação e uma ribeira à entrada (e, ou saída, depende sempre do ponto de vista, risos) da aldeia que ‘hoje’ se faz acompanhar por um painel informativo interessante, e importante. Para mim, e ‘turistas’ como eu (risos). Biodiversidade! Fui até junto ao moinho. Andei e fotografei, e mais, encontrei uma das espécies expostas no painel, um lagarto de água, que simultaneamente me fez afastar e aproximar. ‘Afinal isto está de acordo, o painel’, pensei eu. ‘Era suposto encontrar este lagarto por aqui. Faz parte de um time off  próximo do moinho’, continuei eu a pensar. E assim é bom visitar as nossas aldeias. Tempo, paz e informação …

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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