A decisão de mudar de vida pode ser muito, pode ser pouco, pode não ser nada. É que pode ser mesmo o – nada -. E é o que acontece na grande maioria dos casos. Pensa-se, discute-se, quer-se, precisa-se e sabe-se que muita vezes é vital – mudar de vida -. No entanto, e quase sempre, para-se, não se avança. É uma decisão que tem tanto de atraente como de assustadora. É tocar e mexer no – eu -, no ‘caminho’, no passado, no presente, na felicidade, no equilíbrio. Queremos mexer, agitar, por um lado, mas por outro, temos medo. Muito medo! É que é a nossa Vida … E com ela não se brinca!

Quem é que pelo menos uma vez na vida, nem que fosse uma vez, já não pensou e quis mudar. Mesmo aqueles com uma vida aparentemente perfeita. Que levante o braço quem nunca lhe passou pela cabeça mudar de emprego, mudar de cidade, mudar de país, mudar de companheiro/a (risos),  mudar de amigos. Mudar! ‘Precisava mesmo de um refresh na minha vida’, ‘Agora era perfeito mudar de emprego’, ‘Já mudava de cidade, estou cansado/a disto!’, ‘Não sei se será o homem/ a mulher da minha vida’, ‘Tenho que mudar de amigos’, ‘Ou mudo aqui qualquer coisa, ou não sei não’,…

A minha decisão

Também pensei muitas vezes em mudar de vida, sem o conseguir fazer. Isto é, a decisão do nada (risos). E talvez, na altura, a melhor decisão. Mas, lá houve o dia, em que pensei e também concretizei. Mudei mesmo. Perdi o medo, esqueci o passado, pensei no futuro e mudei o presente! Olho para trás muitas vezes. Tento analisar e medir as consequências, os impactos, as verdadeiras mudanças da decisão tomada. Não o consigo fazer. É um exercício complexo e confuso. Provavelmente, nunca o conseguirei realizar (risos). Mas há novas qualidades! Há uma Ana Maria Pinto muito mais segura, corajosa e adaptável. Suficientes ou não para a felicidade, não sei. Mas suficientes para cumprir com a lei da vida – a mudança -.

Deixe um comentário