Fui em time off até Vila da Ponte. Freguesia e aldeia do concelho de Montalegre com cerca de 150 habitantes, que pertencendo ao Alto Tâmega tem muito de Trás-os-Montes e do Minho. E é essa particularidade que torna esta localidade um exemplo único que combina tradições de ambas as regiões. Fui lá ver. Fui conhecer mais uma aldeia do ‘nosso Portugal’!

Um dia de verão, e uma aldeia calma, tranquila, e viva à minha espera. Há vida na aldeia! Há uma rua mais larga que se estende durante várias centenas de metros, e divide, mais ou menos, a localidade ao meio. Depois, e bem mais estreitas, quelhas e ruelas convertem na perpendicular com esta rua, a principal. Circulei por lá a pé. Parei, fotografei, e reparei nos detalhes, na Vida da aldeia. São vasos, são floreiras, são ruas arranjadas, e são manadas de vacas barrosãs a passar de um lado para o outro. O gado é uma das principais fontes de rendimento de quem ali vive.

O granito é rei! E os canastros, muitos ainda em uso, fazem parte da aldeia e da sua identidade. Muitos, e talvez o maior do concelho esteja mesmo ali. Metros e metros de canastro. Também é ali que se concentra o maior número de moinhos numa aldeia, 26. Despedi-me a partir da ponte que dá nome à terra, uma ponte romana que terá sido uma importante Via há séculos e séculos atrás. Hoje é um importante ponto de atracão turística para quem procura a combinação de dois mundos, o rural e natural!

Deixe um comentário