Pode haver um número infinito de razões para se querer viajar sozinha. Como pode haver um número infinito de razões para se viajar para Bali. E viajar sozinha para Bali, quais as razões? Bem, podem da mesma forma ser infinitas, mas também pode ser uma só – espiritual -. Terapêutica. A paz, o sossego, o contexto, … a VIDA de Bali. Fui até lá, numa viagem fantástica ao mais simples, ao mais leve e bonito que já conheci. Voltava já Hoje! Obrigada VIDA.

1. Vai, TU precisas e mereces!

Mudas de vida! Estás em pleno processo de mudança. Um processo de meses, muitos meses. Muitas ideias, alguns planos (A, B, C, …). Milhares de questões. Poucas respostas, nenhumas certezas. Tudo a girar, a vida a continuar, e eu sem trabalhar. Trabalho, o trabalho padrão – um escritório das 9 às 5 -. Porque de facto, nunca deixei de trabalhar! A cabeça, o corpo nunca descansaram, nunca fizeram o verdadeiro time off . Vá, quase nunca …

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2. Dois meses, um mês, uma vida!

Foi um mês intenso, com muito para contar …, mas o melhor mesmo foi voltar a casa (à ‘terra’) e achar que Bali era um sítio para viver uma vida. E eu quis tanto viver essa vida! Hoje, passado mais de um ano, acho que o tempo – dois meses, um mês, uma vida – é irrelevante, o que ficou mesmo foi a aventura de uma Vida.

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3. Comer, Orar e Amar? Simmmmm

Não sou a Julia Roberts, não, isso não sou (risos), também não passei por nenhum processo de divórcio (ainda), mas ainda assim vejo tanto e tanto em comum nestas duas histórias, a dela, e a minha. Sim, também saí da zona de conforto, também deixei o estável e seguro, e também estive perdida e confusa, muito! Sabia que tinha que sair à procura de algo, só não sabia era o quê (risos). O verdadeiro caos!

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4. Denpasar não passar!

Calmamente sentada em frente ao computador a planear a próxima paragem (no dia seguinte) começo a ler – terramoto de 7,9 abala a Indonésia, alerta de TSUNAMI -. Notícia que já estava a passar em vários media. Fiquei paralisada! Sim, vi o filme Impossível e portanto fiz logo o meu (risos). Ainda sem sair do quarto e passados poucos minutos recebo uma chamada da minha irmã (em pânico). Pede para que não saia do hotel.

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5. Aventura em 2 rodas

Fui, fomos, mais de hora e meia a subir e descer passeios (bermas de estrada), a contornar obstáculos, a passar por centenas de carros, carrinhas, animais e motas que circulavam tal como nós em todos os sentidos possíveis e imaginários. De vez em quando um verde imenso acompanhava-nos, eram arrozais a perder de vista e a fazer-me viajar … A scooter que parecia poder falhar a qualquer momento não falhou! Foi, voltou e proporcionou-me a melhor e mais feliz aventura em 2 rodas da minha vida.

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6. Silêncio, novo ano!

Não se pode usar lume, eletricidade, não se trabalha, não há lazer, entretenimento, não se viaja, e em alguns casos nem sequer se fala, nem come. O aeroporto está encerrado todo o dia. As estradas e ruas estavam vazias, não é permitida circulação de veículos, nem pessoas. O silêncio era absoluto! São interdições que se aplicam a não Hindus e turistas. Portanto, depois da celebração, recolhi-me para viver o mais curioso e diferente time off que tive até hoje.

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7. Em festa, mesmo fora do casamento

Não perguntei a idade da noiva, isso não se pergunta (pelo menos diretamente, risos). Mas em conversa com o anfitrião (e como quem não quer a coisa) lá fiz questão de saber algumas especificidades dos casamentos Balineses, e mais alguns detalhes está claro (risos). “Aqui têm idade para casar? É que a noiva parece-me tão jovem!” (devia ter mais uns 10 anos que as crianças que brincavam comigo). A primeira parte da resposta não foi surpreendente.

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8. Ubud – macacos e macaquinhos

Ubud é talvez a área mais turística de Bali. Por lá devem passar todos (ou quase todos) os turistas que visitam a ilha. Não é uma cidade próxima do mar, aliás é mesmo uma zona interior. Localizada entre plantações de arroz e vilas agrícolas. No entanto, é o centro de artes e culturas de Bali. E é em grande parte por isso que se torna numa paragem obrigatória. E foi também isso que me fez ir até lá durante uns seis dias.

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9. O sossego e desassossego dos sunsets

O final do dia tinha (e tem) um significado de gratidão – que bom que vivemos mais um dia, obrigada por isso! -. Poder ver o sol a desaparecer é sinónimo de se estar vivo, e isso é suficiente para agradecer. Lá o sol desaparece mais cedo, mas também aparece mais cedo! O número de horas do dia é o mesmo número de horas da noite (até nisso são justos, risos). Viver os sunsets é celebrar a Vida! E eu tive a sorte de poder desfrutar de um dos melhores de sempre (segundo os entendidos no tema, risos).

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10. Horas e horas em silêncio e alerta

Amed foi uma dessas paragens. Não é das zonas mais turísticas da ilha, nem tem o movimento e o desenvolvimento de outras regiões. Lá a vida é ainda mais simples, mais pura, mais fácil. O tempo rende, quase não há trânsito. Vêem-se umas scooters a passar de vez em quando. Um carro ou outro em shuttle service a deixar ou apanhar passageiros (turistas como eu). Quase sempre em estradas repletas de buracos e emendas, com partes ainda em terra batida.

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11. Que bom dizer ADEUS

Tudo correu bem, tudo estava bem, era tudo ‘do bem’, mas eu não estava lá muito bem (risos). Estava consciente que aqui estiquei demasiado a corda (too much aventura). Estava demasiado isolada de tudo, e era tão, mas tão seguro e tranquilo que acabava por me causar alguma desconfiança e insegurança. É que eu vivo no mundo real (risos). Óbvio que o dia de dizer adeus se manteve. Não havia qualquer razão para sair antes, afinal estava tudo bem (risos), mas não deixou de ser o dia!

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12. Pernas, bicicletas e carroças animais

Gili Trawangan é uma ilha entre as milhares da Indonésia. Fiz questão de fazer um time off de alguns dias. Não, não estive em todas as ilhas, aliás, além de Bali, só estive mesmo em Trawangan (risos)! As outras milhares ficam para uma próxima. Fui até lá devido à sua proximidade à ilha de Bali e ao facto de também ser um destino turístico muito popular e famoso.

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13. Comida dos mercados, nham nham!

Cheguei a Bali, e sabia que os mercados de rua deviam ser muitos, principalmente em zonas próximas ao mar. São espaços que gosto, e gosto em qualquer lugar! Gosto de andar nos mercados e sentir aquele cheiro (cheiro bom! o cheiro a peixe fresco, a comida a cozinhar), gosto da vida e agitação dos vendedores e gosto de comer de forma descontraída nas mesas corridas em que o espaço é apertado e a privacidade não é nenhuma (risos). Ali não olho a detalhes, nem posso olhar,…

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14. Feliz, mas ‘desarada’ com a despedida

No entanto, questionei e desesperei com o – vou ou não vou -. Ponderei adiar, pensei em ficar mais tempo. Não queria ver o fim. Não me queria despedir. E, ‘contra’ mim ainda estava toda a liberdade e autonomia para o fazer. Para ficar. ‘Não terei uma oportunidade tão boa como esta’ pensava, mas não o fiz. Segui e cumpri com o plano. Assumi aquele dia como o último. O Fim! Estava feliz, mas ‘desarada’ com a despedida. Sabia, sentia que era o último dia da minha vida naquela viagem, naquela aventura, naquela experiência.

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