Bem no centro de Lisboa, localiza-se o Museu Nacional de História Natural e da Ciência. Um espaço da Universidade de Lisboa. Fui-o visitar. Um time off dedicado à educação, ciência, cultura e à ‘jardinagem’. Sim, o Jardim Botânico, adjacente ao museu, é também parte integrante da visita, como o é, na Tapada da Ajuda, o Observatório Astronómico, e em Belém o Jardim Botânico Tropical. Com estes núcleos a universidade procura partilhar conhecimento e simultaneamente despertar a curiosidade no âmbito da Natureza e da Ciência.

Decidi explorar o próprio, o Museu, e o Jardim Botânico. Circulei por um conjunto significativo de salas onde estão milhares de peças distribuídas. Entre espécimes de história natural, herbários, instrumentos científicos, desenhos, fotos… Percebi que naquelas coleções poderá haver, e há, resposta a múltiplas questões relevantes para as sociedades atuais. Depois, também há espaços para exposições temporárias, umas mais curtas, outras mais longas. Estavam lá. Vi-as – Plantas e Povos, Dinossáurios, Minerais, Física, …-. É preciso tempo. Pedem para parar, para ler. Já o Laboratorio Chimico, do séc. XIX, a jóia histórica e científica do museu, pede para se entrar e fotografar. Encantador!

A visita terminou, em grande, no jardim classificado como Monumento Nacional. Incrivelmente bonito. Um sonho! É como passear num outro mundo. Facilmente nos esquecemos que estamos no centro da capital, a escassos metros da urbe mais agitada do país. Ali, concentra-se uma coleção de plantas diversas, oriundas de várias partes do mundo. Há canteiros, há um grande lago, há plantas de grande porte, há palmeiras e figueiras tropicais, …, e ficou uma vontade gigante de voltar. Ciência e Natureza juntas. Fortes. Que maravilhosa viagem.

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