Visitar o Museu Calouste Gulbenkian, é privilegiar de poder ver, ao vivo e cores, uma das melhores coleções privadas de arte do mundo. A própria, – A Coleção do Fundador -, Calouste Gulbenkian (1869-1955). Um distinto colecionador que procurou acima de tudo beleza em cada uma das suas obras e peças. E que depois as tratou como ‘filhas’. ”…posso dizer sem receio de exagero que as considero como ”filhas”, e que o seu bem estar é uma das preocupações que me dominam…”.

Manifestou sempre grande preocupação na preservação e partilha do seu património. Teve a sua coleção no National Gallery, de Washington e de Londres, esteve no British Museum, e fez negociações com as mais conceituadas galerias de arte. No entanto, só após 14 anos da sua morte conseguiu ‘ver’ realizado o seu último desejo – a coleção completa junta, o Museu Calouste Gulbenkian -, em Lisboa.

A sua coleção é uma viagem, riquíssima, sobre cerca de mil peças que cobrem Arte Egípcia, Greco-Romana, Mesopotâmia, Oriente Islâmico, Arménia, Extremo Oriente e, na arte do Ocidente, Escultura, Arte do Livro, Pintura, Artes Decorativas e obras de René Lalique. Estas últimas, adquiridas diretamente ao artista, representam um acervo único no mundo pela sua qualidade e quantidade. É um núcleo excecional de jóias e outros objetos. Delicados. Bonitos. Vi-os. Fotografei-os. Fotografei-me (selfie, Espelho “Serpentes”). E talvez a melhor forma de me despedir. Final Feliz! Como deviam ser todos …

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