Fui até Florianópolis, uma cidade a sul do país, e a capital do estado de Santa Catarina. A cidade, composta por uma ilha principal, a ilha de Santa Catarina, e uma parte continental é considerada (pelos especialistas) a cidade com maior qualidade de vida para se viver no Brasil. E é também uma das cidades mais dinâmicas e criativas do mundo. Estive lá e conheci algumas das mais fortes identidades da ilha.

1. SANTO ANTÓNIO DE LISBOA

Muito charme de uma vila colonial (colónia Açoreana). Um mar calmo, sereno muito preenchido de cor. Eram barcos, vários barcos, onde a onde, a colorir uma paisagem sobretudo azul (mar e céu) e verde (mato e morros) a circundar no horizonte. Tudo, ali, próximo de quem chega. O comércio, muito tradicional focado nas necessidades dos moradores e em lojas e expositores de rua com produtos artesanais direcionados a turistas são também uma ‘marca’ do bairro.

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2. FORTALEZA DE SÃO JOSÉ DA PONTA GROSSA

A fortaleza fez parte no séc. XVIII em conjunto com outras fortalezas, do sistema defensivo da ilha de Santa Catarina, sob domínio português. Dominávamos tudo (risos). No entanto, com a invasão espanhola, a fortaleza e a ilha ficaram sobre domínio espanhol, mas por pouco tempo. Passado um ano voltou ao seu ‘dono’, voltou a Portugal. Gostei de visitar a fortaleza, porque faz parte da nossa história, mas também pelo contexto em que está inserida.

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3. RENDA DE BILRO

A passear em terras brasileiras, na ilha de Santa Catarina, fiz questão de conhecer a arte mais popular e tradicional da cidade de Florianópolis, a – renda de bilro -. Um bordado alegre, baseado maioritariamente em cores muito definidas, continua ainda a agitar muitas artesãs da ilha (mais de 1.000), e a ser a principal fonte de rendimento de várias famílias. Conversei com uma das rendeiras da ilha, a senhora Maria, e fotografei algumas das suas peças. Um time off colorido e divertido.

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4. CACHOEIRA

Chego à cachoeira e percebo que o típico, o local se mantinha. Estava preenchida sobretudo com moradores, com locais. Não lhes perguntei, mas percebia-se. E se não o eram, era como se fossem. Estavam no seu ‘habitat’ (risos). Não fui a banhos, não mergulhei. A cachoeira ía um pouco seca (risos), mas fiquei por lá, sentada numa pedra, a desfrutar do ambiente, a fotografar e a pensar na Vida, Vida Boa!

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5. IEMANJÁ

Iemanjá é um orixá feminino (divindade africana) de religiões afro-brasileiras, que significa ‘Mãe cujos filhos são como peixes’. E portanto, divindade da fertilidade, rainha do mar, padroeira dos pescadores e protetora das crianças e dos idosos. A sua presença está representada de várias formas, em vários lugares, em vários objetos, e sempre com associações fortes ao mar, à água, ao azul. Parei num dos recantos de Iemanjá.

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6. RIBEIRÃO DA ILHA

E fui, fui toda contente até lá. Sabia que estava a entrar num dos mais antigos espaços de colonização açoreana, e portanto tudo reunido para um time off em grande. O sol brilhava, a temperatura passava os 30ºc e um cenário de postal que compunha a sé da paróquia, a praça em frente, e a vida ‘quase parada, quase intocável’ ao redor, fez-me caminhar por lá. Estava num cenário idílico.

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7. PRAIA DA JOAQUINA

Distanciada da cidade de Florianópolis cerca de 15 km, é conhecida sobretudo pelo surf. Sim, ali já se realizaram vários campeonatos mundiais da atividade desportiva. Mas por ali também há uma modalidade de surf mais criativa, o surf sobre as dunas, ou sandboard para os mais entendidos. Como também gosto de aventura, e gosto muito, estaria no local certo para um time off emocionante.

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8. LAGOA DA CONCEIÇÃO

A lagoa da Conceição tem uma posição e localização únicas na ilha. Está encaixada entre uma cadeia de montanhas, planícies costeiras e mar, reunindo consigo as cores e os sentidos mais naturais e vivos que se pode imaginar. E bem maior do que poderia calcular é também a sua extensão. Tão extensa, que está subdividida em várias, várias zonas, cada uma especial à sua maneira. Procurei parar em todas! São vários kms de um passeio que parecia não terminar.

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