Em Mortágua quis saber mais sobre a 3ª Invasão Francesa a Portugal, em particular a – Batalha do Bussaco -. O acontecimento militar que marcou a região em 1810, e aquele que foi o maior conflito em território português. Um time off no Centro de Interpretação – Batalha do Bussaco, numa viagem a um passado com mais de 200 anos.

A sua posição estratégica, de Mortágua, um importante nó de vias de comunicação das Beiras, para Coimbra, e para Norte, permitiu que servi-se como plataforma de estacionamento para o avanço das tropas. E portanto, onde tudo, ou quase tudo, se passou. É certo que Napoleão Bonaparte e as suas tropas perderam a batalha, mas a vitória e liberdade lusas envolveram um ‘preço’ pesado. Há toda uma herança, durante longos anos, relativa a sacrifícios humanos e materiais incalculáveis.

E é nesse contexto que o Centro Interpretativo surge. Para preservar a memória e homenagear a coragem e tenacidade de homens e mulheres, que enfrentaram os poderosos exércitos napoleónicos. Um cenário de guerra de grande dimensão, que as gentes de Mortágua nunca imaginaram viver. Foi o maior de sempre no país.

Lá dentro, o espaço partilha de forma simples e sintética conteúdos relativos: i) às Guerras Peninsulares; ii) aos Exércitos em confronto; e iii) à Batalha do Bussaco, e às sequelas da guerra. Dá também a conhecer: i) as rotas, as movimentações e a constituição dos exércitos; ii) o armamento e a logística utilizados; e iii) a cronologia dos principais acontecimentos. No mini-auditório é também possível assistir a um, já premiado, documentário sobre a 3ª Invasão. Espetacular testemunho histórico da passagem das tropas napoleónicas por terras de Mortágua…

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