Foi no Alto Tâmega, no município de Vila Pouca de Aguiar, freguesia de Telões, que caminhamos até ao alto, até ao castelo! O Castelo de Aguiar da Pena, Monumento Nacional, construído entre os séc. IX e X pelas povoações para refúgio e proteção dos ataques do inimigo, e portanto um castelo roqueiro. Posicionado num ponto estratégico, representa um dos miradouros mais bonitos da região. Fomos até lá. Foi o fim. A meta! Quisemos fechar o percurso em grande.

No entanto, começamos o time off bem próximo, a poucos metros do monumento, e da aldeia com o mesmo nome. Castelo. Onde hoje habitam cerca de 30 habitantes. E foi num enquadramento denso (e lindo) de soutos centenários, muitos carvalhais, e um tapete alto (e fofo) de folhas, de ouriços, de bolotas, e muitas castanhas, que demos os primeiros passos. Maravilhas do outono.

Descemos até ao vale. Vimos lameiros sem fim, gado de carne, gado leiteiro, vitelos, cogumelos,… Mas também molhamos os pés, as pernas, os braços, …. Sim, a chuva acompanhou-nos, foi-nos fiel, durante quase todo o percurso. Mas caminhada molhada, caminhada abençoada! E foi com este mote que subimos ao planalto da Serra do Alvão. A uma altitude superior a 900 metros. Gado serrano. Vista de serra. Passadas cerca de 3 horas e 10 km, o monumento, de novo. Estávamos a terminar… Subimos, fomos ao miradouro, e desfrutamos da vista, e está claro, fotografamos sem parar. Mas o programa continuou à mesa. Comida tradicional cozinhada, por locais, no pote, e um magusto de São Martinho acompanhado de bom vinho e de boas castanhas. Merecíamos. Merecemos!

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