Casa

Estar em time off também me permitiu estar mais tempo em casa (muito mais tempo). Em casa e na aldeia, e isso às vezes é bom, muito bom! Não porque goste de estar parada, pelo contrário, porque aqui a que eu não estou mesmo parada. Sempre gostei de inventar, de mexer, de resolver, de remendar e de criar. Agora, com mais tempo tenho me dedicado ao que chamam – Do It Yourself – DIY.

DIY desde pequena

Ainda não tinha 16 anos e já pegava nos berbequins lá de casa para furar as paredes todas. Gostava de as preencher com quadros e molduras e fazia-o com facilidade (não significa qualidade, risos). Também subia a cadeiras e escadotes para pregar varões de cortinados, ajustar candeeiros,… Lembro-me muito bem de pintar uma fachada do armazém e de uns anexos com uns baldes de tinta que tinham sobrado e tinham ficado por lá, num canto. Não havia necessidade de chamar pintores profissionais (risos). Mas também não queria aquilo assim, portanto lançava-me e gostava.

DIY em time off

Há bem pouco tempo também me lancei. Lancei-me em duas tardes de trabalho em volta de uma cadeira que já tem mais de três gerações e muitas histórias para contar. Estava arrumada (ou abandonada, risos) num canto do armazém já há alguns anos, sem uso, encontrava-se carregada de pó, tinha que ser recuperada (só existia a estrutura). Resolvi dar-lhe vida, uso. Foi económico e fácil.

Sim, tinha reunido o material necessário: algumas folhas de lixa, boião de tinta protetora de madeira, boião de verniz, boião de diluente, pincel, agulha, tesoura, rolo de fio norte, pano e ráfia, bastante ráfia. Depois, foi ir para o jardim e inventar: limpar bem a cadeira, lixar, proteger a madeira e envernizar. No dia seguinte foi coser e tornar a coser. O assento e encosto tinham que ficar resistentes! Entre bainhas e bainhas reforçadas foi colocar a ráfia bem dobrada na cadeira, e coser para prender. Depois? Depois foi tempo de usufruir …

 

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