O passado

Já não me lembro muito bem. Devem ter passado uns 25 anos desde a última vez que entrei numa gruta (que foi também a primeira, risos). Foi realizada no âmbito de uma visita da catequese a Fátima. Não me recordo de muita coisa desse dia. Ficou-me na memória o andar debaixo de terra. Lagos e pequenas poças de água iluminadas de cores leves e o fundo bem preenchido de moedas. Várias moedas. Na altura foi me dito que as pessoas (visitantes como eu) atiravam moedas porque simultaneamente pediam desejos e acreditavam que se iriam concretizar. Não me lembro o que pedi. Nem sequer se terei pedido alguma coisa, mas também lancei uma moeda.

O presente

Em time off, quis voltar às grutas. E resolvi parar na Gruta da Moeda, uma gruta com uma extensão visitável de 350 metros e uma profundidade de 45 metros. Estava um dia de Verão e muito calor, por isso a frescura sentida ainda na bilheteira já era um apelo à visita. Foi uma visita guiada com paragens curtas em cada uma das galerias naturais que tinham designações de acordo com a imagem sugerida. Paragens em que tirei sempre uma ou outra fotografia e integrei que de facto estava mesmo debaixo de terra (risos). É que posso não gostar do ar (e das alturas), mas debaixo de terra também não me sinto lá muito bem. No entanto, até gostei! Gostei das formações calcárias, dos lagos, das poças de água, do som da água e de algumas gotas a correr, do tipo e forma das escadas e da iluminação suave ao longo do trajeto.

Também percebi que no fundo dos lagos e poças se mantinham as moedas. Mas desta vez, mesmo com muito desejo para pedir (risos), não lancei nenhuma. Deixei isso para quando forem menos …

 

 

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