As memórias

Tive um curto time off por Chaves, uma cidade bem a norte e muito próxima da ‘nossa’ vizinha Espanha. A minha relação com a cidade já tem muitos anos, talvez tenhamos os mesmo anos (muitos já, risos). Mesmo com largos períodos de ausência pelo meio, Chaves nunca foi esquecida. A minha avó paterna era Flaviense. O meu pai, mesmo tendo saído de lá miúdo nunca deixou de manter relação com a cidade, e com o clube (está claro). O grande – Grupo Desportivo de Chaves -. Sim, ainda mal andávamos, e ainda de chupeta, eu e os meus irmãos já íamos ver o Chaves.

Foram vários anos neste registo. O meu pai fazia questão, e nós também. Eram dias de animação, de bandeiras, muito barulho, muitas pessoas. Tardes em família com muita liberdade e poucas regras (risos). Gostava de tudo, mas o ponto alto era quando havia golo, golo do Chaves! Lembro-me como se fosse hoje, era quase todo um estádio a cantar e a vibrar ‘é do Chaves, é do Chaves’. Ainda guardamos as bandeiras dessa altura.

A visita

Estava com o tempo contado, a noite ia cair em meia hora (no máximo), o frio era muito, também não havia agenda para ida ao futebol. Por isso, era fazer um passeio pelos pontos principais da cidade, os meus pontos.
Visitei a parte exterior das termas, bebi um copo de água termal, e mesmo a uma temperatura elevadíssima não foi difícil de beber, dizem que faz milagres, e eu acredito (risos). Ainda a pé, circulei pelo centro histórico, várias ruas e ruelas que se cruzavam umas nas outras numa espécie de labirinto carregado de história e preenchido de varandas muito bem desenhadas que pareciam existir somente para ‘brincar’. Também parei e entrei na igreja matriz, uma paragem obrigatória. Finalizei o dia já de noite, no verde em volta da torre de menagem.

Quero voltar com mais tempo, quero ir ao estádio e quero voltar a ouvir ‘é do Chaves, é do Chaves’.

 

 

 

 

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