E foi mais uma ida até ao parque, um time off no parque termal das Caldas de Moledo. Localizado entre os concelhos de Mesão Frio e Régua oferece calma e tranquilidade, não estivéssemos a falar de termas. Num contexto de natureza e Douro, muito Douro e construído há três séculos as Caldas de Moledo integram hoje um balneário termal, piscinas de água quente, um complexo hoteleiro e um espaço arborizado por enormes plátanos que se juntam uns aos outros e se erguem juntos para o céu. E foi neste espaço onde andei, nesta varanda extensa e natural para o Douro.

Estava um dia frio e com pouca luz. Ainda antes de chegar ao parque passo, e paro, junto ao apeadeiro das Caldas de Moledo, uma infra-estrutura ferroviária imponente agora parada no tempo. Depois chego ao parque e sinto o mesmo, sinto-me num espaço parado e fechado. Tudo alinhado (risos). ‘Será que está aberto ao público?’, ‘Isto esteve vários anos ao abandono, esteve ou está?’, ‘Os edifícios estão todos fechados?’, ‘Não há informação ao público?’.

Não. Os portões de entrada, uns senhores portões, estavam abertos para trás como que convidando a entrar. Entrei num espaço limpo, arranjado e moldado pelo tempo e pela natureza. Desfrutei da calma e tranquilidade que oferece, a mesma que oferecia há uns 20 anos atrás, talvez a última vez que passei por lá. ‘Parado’ e com os edifícios fechados (naquele dia), continua a manter-se ‘aberto’ para quem gosta do movimento da natureza. E foi dela, natureza, que me despedi (risos), junto a um dos seus maiores plátanos e do seu vizinho, do rio Douro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Deixe um comentário