Visitei mais uma aldeia vinhateira do Douro, do nosso Douro, Salzedas, uma freguesia do concelho de Tarouca da qual dista de carro cerca de 15 minutos. Ainda na estrada nacional encontrei bem sinalizada a direção para o principal ponto de interesse turístico e cultural de Salzedas, e o que me levou até lá, o – Mosteiro de Santa Maria de Salzedas -, classificado como monumento nacional. Não pude deixar de o visitar e fotografar (risos).

Chego à localidade e percebo a dimensão do mosteiro, não terminava! Quando contorno a rua, além de ver que se estende por mais alguns metros, deparo-me com a igreja, hoje igreja paroquial da freguesia. Que monumento! Uma dimensão tanto exterior como interior majestosa. Sim, andei lá dentro e quis ficar por lá. Senti-me num espaço muito leve, muito cuidado, preenchido de arte e luz natural. Grande parte das paredes estava sem o reboco mostrando a pedra original. E gosto deste voltar às origens, desta partilha, desta transparência (risos)! Nem sempre o recuar no tempo, o voltar atrás, é não ir em frente.

Depois, depois saí rumo ao mosteiro, numa visita livre e feliz. O mosteiro, dividido em dois fabulosos claustros apresenta também uma área interior dedicada à partilha de informação e do conhecimento. Lá dispensei mais tempo, quis fazer valer o time off (risos). Mais que ao serviço da fé, foi uma viagem ao serviço do conhecimento.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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