Fiz uma viagem até à freguesia de Cidadelhe, concelho de Mesão Frio. Tinha ouvido falar que por lá haveria um bom motivo para um time off, um Castro! De repente pensei, ‘mas vou viajar onde?’, ‘vou ver o quê?’. Sim, não percebi logo que iria viajar no tempo, viajar milhares e milhares de anos atrás. É que um castro são ruínas de um povoado da Idade do Ferro. Tudo explicado (risos)! Pouco, ou nada, informada, mas muito entusiasmada lá fui eu até Cidadelhe, ia ver mais um Imóvel de Interesse Público. Do meu interesse, portanto. Um povoado fortificado voltado para o rio Douro.

Iniciei a viagem com uma paragem no núcleo interpretativo do Castro de Cidadelhe. Localizado num espaço pertencente ao Hotel Douro Scala foi uma excelente introdução ao tema. Apresenta um enquadramento da região envolvente. Desenvolve o tema – Castro -, definindo-o, identificando a sua construção, ocupação e demolição. Um percurso de vários milhares de anos. Apresenta também informação relativa à sua conservação e manutenção. Trabalhos arqueológicos desenvolvidos durante cerca de 30 anos.

Como há possibilidade de visitar o Castro ‘no terreno’, decidi ir até lá. Menos de cinco minutos de carro separaram os dois espaços. Nas imediações da localidade, no cimo duma colina e junto a uma capela uma seta indicava a entrada para o castro. Entrei, caminhei, olhei em volta e senti-me ‘perdida’, completamente perdida! Não estava à espera de encontrar nada do séc. XXI, isso não, afinal Castro é Idade do Ferro (risos), mas em visita procurava a identificação das estruturas (muralhas) e acessos às mesmas. Encontrei parte do Castro, parte das muralhas e vi algumas ruínas porque procurei (e arrisquei, risos). Quis muito completar esta viagem ‘arqueológica’ a Cidadelhe.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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