Por definição, diz a wikipédia, cachoeira é uma queda de água, é uma catarata, é uma cascata, é um curso de água que corre por cima de uma rocha forte, resistente à erosão, formando degraus, camadas com desnível quase sempre acentuado. Muito acentuado! Em Portugal chamamos, eu chamo, cascata. No Brasil é a cachoeira. Não é à toa que há o Português do Brasil (risos). E que bom que o há!

No Brasil, num time off pela ilha de Santa Catarina, quis viver uma tarde por uma das suas cachoeiras. Não sei se visitei a mais conhecida, a mais bonita, mas deve ser uma das mais típicas e populares. Estava no paraíso, por isso as expectativas eram elevadas. Estava na Costa da Lagoa da Conceição, uma localidade acessível por terra só em trilhos fechados e longos pelas montanhas, e portanto quase inacessível! Mas há barcos, muitos barcos, e foi, e é esse quase sempre o meio de transporte usado por locais e turistas que visitam a ilha. Já em plena Costa, lá fui eu até à cachoeira, num trilho ‘aberto’, curto, fácil, e encantador. Sim, era o paraíso no seu estado mais puro. Fui vendo os morros de densa vegetação ao longe, fui olhando para partes da lagoa enquanto caminhava, e passei pelas freguesias, pelos bairros locais.

Chego à cachoeira e percebo que o típico, o local se mantinha. Estava preenchida sobretudo com moradores, com locais. Não lhes perguntei, mas percebia-se. E se não o eram, era como se fossem. Estavam no seu ‘habitat’ (risos). Não fui a banhos, não mergulhei. A cachoeira ía um pouco seca (risos), mas fiquei por lá, sentada numa pedra, a desfrutar do ambiente, a fotografar e a pensar na Vida, Vida Boa!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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