Mudar de vida é mudar de hábitos, de rotinas, de tarefas e de companhias, algumas companhias (risos). Mudar é alterar um sentido, um estado, uma posição. É um processo consumidor, exigente e há vezes, momentos que se torna mesmo ‘assustador’. É que nunca se sabe bem se é para melhor, se é a mudança que queremos, se é o que nos faz bem, e se haverá concretização do planeado. Os fiéis – se (s) – da vida. E se, e se, e se, … Mas talvez também seja isto que torna desafiante e interessante optar por uma nova vida, o risco! Mas o que é mesmo mudar de Vida?
O meu time off mantém alguns dos hábitos, das rotinas, das tarefas e companhias antes de ter mudado. Aliás, talvez tenha mantido mesmo a maioria deles, mas de forma diferente, bem diferente! E é aqui que tudo, quase tudo muda. Na forma, no estado, no significado, no sentido que se dá às mesmas coisas, aos mesmos temas, às mesmas pessoas depois da mudança.
A forma como se vive cada dia, como se passa o tempo, os programas com amigos, as viagens, as aventuras, as experiências, a família, os PAIS. Estou muito mais próximo dos meus pais. Mas como nunca estivemos afastados, agora estamos praticamente ‘colados’, o tempo todo. Tenho percebido e sentido o valor que a proximidade (física) e cumplicidade com os pais, os meus pais, me dá.
Não sabia, mas tinha muitas saudades de estar com eles mais vezes, mais tempo, quase a tempo inteiro (ufa, risos). Dias e dias seguidos. Estão presentes em muitos dos meus time(s) off. E estão porque eu quero, porque eles querem, porque nós queremos! Vivemos momentos divertidos, animados e diferentes. Companhias de ouro. Incansáveis no apoio e sempre presentes, têm tornado este processo muito mais fácil, mais leve. E assim, vale a pena tê-los como companhia. E muito mais próximos. Poderia ter outras companhias a fazer o mesmo? Poder, podia, mas não seria a mesma coisa (risos).
