Não teriam passado cinco minutos depois de ter deixado a vila de Mondim de Basto, talvez menos, e em plena estrada nacional sobressaiu-me a sinalização – ponte medieval -. Não estamos na idade média, mas gosto de acompanhar o nosso património cultural. Também tenho tempo, eu sei (risos)! E lá fui eu num time off não planeado ver o monumento classificado como Imóvel de Interesse Público.

A visita

Da estrada nacional até lá são menos de cinco minutos de carro. Muito próximo mesmo. Estaciono num pequeno largo com uma igreja aparentemente abandonada e percebo que estaria a poucos metros  da ponte de Vilar de Viando, a localidade onde está integrada. Ouvi grandes gargalhadas e conversas animadas, percebi logo que era juventude. Jovens a banhos no rio Cabril! E vi-os, vi-os logo. Vários. Seriam talvez uns 10. Em calções e tronco nu em grande alvoroço pela ponte. E eis a minha surpresa,  – estavam mesmo a banhos, e em saltos para a água -. O enquadramento era perfeito, também gostaria de mergulhar ali, mas a temperatura, já tenho as minhas dúvidas. Muitas (risos)! Mas não me distraí, continuei a desfrutar da minha paragem. Fotografei a ponte, fotografei-os a eles, e desfrutei da natureza que a rodeia. Aproximei-me do rio, da transparência daquela água, mas fiquei por ali. Na margem.

A ponte é linda. Toda ela preenchida a granito ‘forte’ que vai sendo colorido com trepadeiras que crescem livremente por ali. ‘Cheirava’ a frescura, a vida saudável. Simplicidade! O pavimento da ponte em lajes graníticas de grandes e irregulares dimensões estende-se um pouco para além dos acessos, e transmite uma ruralidade feliz. Conta a história, que a ponte terá no passado integrado o caminho que ligava Amarante a Chaves. Hoje, a ponte não ‘liga’ cidades, mas ‘liga’ pessoas com o rural e natural. Ligações felizes!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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