A passear na simpática vila de Mondim de Basto, não pude deixar de subir até ao Monte Farinha. Onde se ergue uma das mais populares ermidas do nosso país, a Nossa Senhora da Graça. Não subi de bicicleta, não ando à procura da camisola amarela (risos). É que é aqui que se vive anualmente uma das mais competitivas e agitadas etapas da conhecida Volta a Portugal em bicicleta. A clássica subida ao alto da Sra. da Graça. Forte e exigente, leva multidões a apoiar os que pedalam estrada a cima.

Não estava o dia mais fantástico do mundo. Queria sol e céu aberto para as fotografias (risos), para a vista. Mas não, o céu estava cinzento e encoberto. Ainda cá de baixo, sem iniciar a subida já se percebia bem o destino, já se via a Sra. da Graça ao alto. Sim, o santuário eleva-se a uma altitude de cerca de 1000 metros numa estrada que se vai enrolando no monte em formato espiral. Fácil de ver à distância. Da vila até ao alto foram cerca de trinta minutos de carro, num percurso de 12 km, sempre a subir.

O percurso

Durante o percurso, fui olhando para o lado, fui vendo a paisagem, mas com cuidado, estava sozinha e a estrada é estreita! Mas também fui lendo, com respeito e alguma emoção, as várias mensagens de apoio aos ciclistas que se vão multiplicando pelo alcatrão, e que ficam de ano para ano. Talvez anosssss. Mensagens fortes aos resistentes que crescem em quantidade e tamanho nos últimos metros da subida.

E foi também aí, já próximo da ‘meta’ e do santuário, que estacionei e parei. Saí e comecei a ver, o que esperava, uma paisagem grandiosa, majestosa. Fotografei em várias perspectivas, desfrutei da vista, percebi que ali se misturava Trás-os-Montes e Minho. Uma mistura singular. Ao longe erguiam-se várias serras, era o Marão, o Alvão e o Gerês. Fui-as identificando, misturando e confundindo (risos). Como quase sempre. A vila de Mondim de Basto no sopé, e depois, povoações, dezenas, a dar cor e Vida a um painel de perder de vista. E foi de lá, do ponto mais alto, e depois de ter visitado a simpática e acolhedora capela, que me despedi de um time off à procura da camisola amarela – miradouros -. Sim, ali vale a pena ‘lutar’ por ela …

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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