No concelho de Resende, resolvi seguir uma rota turístico-cultural, a rota do românico, e fui até um dos seus muitos monumentos. Parei na freguesia de Cárquere e desfrutei de um time off por lá. Fui conhecer, visitar o Mosteiro de Cárquere, classificado como monumento nacional. Bem, aquilo que ainda permanece do mosteiro. A torre, a igreja, a fresta da capela funerária, …

O dia não estava muito convidativo a passeios, e da vila até lá foram cerca de 20 minutos de carro. Mas cheguei e percebi que iria valer a pena. A torre ao fundo, e dois locais com quem falei e gentilmente se disponibilizaram para abrir a porta e mostrar a Igreja de Santa Maria de Cárquere, igreja paroquial da freguesia.

Entrei pela porta lateral, bem próximo da fresta da capela funerária, que mesmo sendo um ‘tema fúnebre’, não morreu (risos)! É ainda um conjunto de arte trabalhada que venceu o tempo, os anosssss. Uma fresta clara, com significado. A igreja é a única construção do mosteiro que ainda permanece viva e em atividade. Lá dentro, vi vários estilos arquitectónicos juntos, e algumas obras de restauro mais recentes. Um espaço arranjado, amplo e colorido. Florido. Vários arranjos nos altares. Saí e contornei o mosteiro, o monumento.

Passei no largo, na entrada principal da igreja, e fotografei. Sim, ali, vi tudo reunido. A igreja, a torre e o arco, que teria sido construído para suportar uma passagem superior do mosteiro. Não sei se foi, ou não. Acreditei. E ali, naquele quadro, naquele contexto fez todo o sentido. A mim serviu-me como porta de saída. Porta grande! Quem é que não gosta de sair assim (risos)?

 

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