Gosto de feiras, sempre gostei! O ambiente, a vida, a agitação e toda a intensidade que envolve fascina-me. Além da possibilidade de se encontrarem peças pouco comuns, às vezes únicas, a preços quase sempre reduzidos. Principalmente nas feiras de antiguidades, de peças usadas. É difícil não comprar alguma coisa. Há sempre peças especiais.

Hoje, capitais europeias e grandes cidades apresentam mercados de rua que são fortes pontos turísticos. Vai-se à feira, ao mercado na versão turista, para passear. Fazem já parte dos roteiros. Disso são exemplo os famosos mercados de Portobbelo, em Londres e o Marché aux Puces, em Paris. E é-o também em Lisboa, a Feira da Ladra. Fui até lá! Um time off no Campo de Santa Clara, bem próximo do Panteão Nacional e do popular bairro da Graça.

Chego, e uma quantidade infinita de expositores, bastante improvisados, enchiam a rua, ruas. E os olhos! Muitos resumiam-se simplesmente ao chão. Velharias, peças muito antigas e variadas! Vestuário, calçado, peças de decoração, mobiliário, peças automóveis, discos de vinil, louça, … Uma verdadeira ‘mixórdia’ de material e cores. Peças em segunda, terceira e quarta mão (risos) espalhadas por ali fora. Mas é isso que se vai procurar, e que se espera. Viajei ao passado, à infância, à casa dos avós. Memórias boas!

Muita gente, quase todos turistas. Uns viam, uns remexiam, uns fotografavam e outros regateavam. Sim, faz parte do negócio. Foi difícil sair de lá. Acha-se sempre que ainda não se viu tudo. Podem ficar oportunidades por ver, por comprar. Tive vontade de ficar, mas como não fiquei (risos), resta-me voltar!

 

 

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