Sim ou não ao fogo de artifício, proibir ou permitir? Questões atuais e temas de discussão acesa. É atrativo de grandes multidões, e acontece maioritariamente agora, no verão. As suas associações fortíssimas a festa, a celebração, a lazer, a animação, a ‘vida boa’ e a férias são só algumas das razões para o tornar, só por si, num grande evento. No entanto, o fogo de artifício tem conteúdo, tem substancia, tem forma, tem significado e tem quase sempre uma história que se vai desenrolando nos céus. Não são todos iguais, mas o principio é transversal, independentemente da tipologia de fogo e da duração, – é um aviso de festa, é uma explosão de alegria -.

Uma noite destas saí em time off, fui assistir a um fogo de artifício. Sabia que iria ver um espetáculo simples e curto. Expectativas moderadas. E isso de facto correspondeu. Foi rápido, menos de 20 minutos e os explosivos foram sempre no mesmo género. O mais comum dos fogos, portanto (risos). Mas para mim foi mais do que isso. O espetáculo é mais que isso! É preciso ver as luzes, as cores e as formas que os explosivos fazem no céu. É preciso estar disponível para inventar, para criar, para ler, para interpretar aquilo que não se vê de imediato, mesmo estando lá (risos). Mais que tudo é necessário procurar-se o lado mais alegre e festivo da vida. E o céu é o limite!

 

 

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