E lá fui eu explorar (mais) um miradouro. Desta vez em meio bem urbano, no coração da (nossa) capital, em plena baixa pombalina. Fui até ao miradouro do Arco da Rua Augusta. Um time off colorido e agitado, numa tarde quente de verão. Como gosto!
A entrada feita pela movimentada Rua Augusta é discreta e de reduzidas dimensões, contrastando com o triunfal e ‘nada discreto’ arco. A subida envolveu o uso de elevador, o ‘uso’ das pernas (várias escadas estreitas e bem acentuadas) e uma paragem na sala do piso intermédio, a Sala do Relógio. Lá, além de poder ver a maquinaria do relógio do arco a trabalhar, há também vários painéis informativos (infelizmente pouco legíveis) que contam sumariamente a história da construção do arco.
Depois, já lá em cima, no miradouro foi tempo de usufruir da vista. Lisboa!!! O majestoso Tejo em frente, a ponte 25 de abril, o centro histórico de Lisboa, a rua Augusta de um lado ao outro. A Sé de Lisboa, o Castelo de São Jorge, o Rossio, as ruínas do Convento do Carmo, o Terreiro do Paço e gentes. Muitas gentes de um lado para o outro. Umas a ‘turistar’, outras a ‘correr’ entre as suas tarefas e lides diárias. E eu a fotografar toda aquela roda viva. Um registo e um pequeno retrato do que é a Vida de Lisboa por ali. Ali, pelo Arco da Rua Augusta …