No concelho de Penafiel, e em plena Rota do Românico, decidi parar e fazer um time off na freguesia de Paço de Sousa. História, património e cultura fazem do Mosteiro de Paço de Sousa, classificado como Monumento Nacional, uma visita ‘obrigatória’. É impossível ser indiferente à sua arquitetura e dimensão. Quer-se ir lá dentro, quer-se ver. Eu quis! No entanto, antecipei-me um pouco (risos). O monumento tem estado a sofrer intervenções de conservação, salvaguarda e valorização. Embora numa fase final, há ainda visíveis várias marcas destes trabalhos. Vi-as. São ‘marcas’ boas. É querer manter Vivo o passado, no futuro.

De origem Beneditina, esteve na origem deste mosteiro a fundação de uma comunidade monástica no séc. X. Muitos, e muitos anos passaram, séculos! Hoje, o Mosteiro do Salvador do Paço de Sousa, com arquitectura românico (e gótica), integra a Igreja e o claustro. Comecei por visitar a igreja. Entrei num espaço gigante, amplo (ainda em trabalhos). Caminhei até ao retábulo principal, ao fundo. Fotografei aquele que será um dos motivos de maior atração, o – túmulo de Egas Moniz -. Uma magnífica peça em altos relevos. Depois, fui ao claustro. O meu espaço favorito em mosteiros, quase sempre. A melhor forma de me despedir. Gosto de finais felizes!

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