Visitei Bragança, a cidade, e as aldeias. Sabia que era um time off com muito para ver, muito para explorar, e percebi que também há aquilo que ninguém pode perder, nunca! As aldeias, as terras e as suas gentes, que se mantêm intocáveis há anos. Intocáveis e vivas.

1. Gimonde

Gimonde é gastronomia, é património, é paisagem. Caminhei nos dois sentidos pela ponte velha, a ‘famosa’ ponte de xisto, classificada como Imóvel de Interesse Público. E também o principal atrativo turístico da aldeia. Foi fácil perceber porquê. Ali, algumas galinhas em liberdade alimentavam-se junto às margens do rio, um burro com uma carroça carregada atravessava a ponte, seguindo as orientações do dono.

mais em: Gimonde – gastronomia, património e paisagem

2. Gondesende 

Circulei a pé pelas ruas, parei para conversar com uma querida local, já entrada na idade, e fotografei. Muito! É uma bela aldeia típica, tem passado, mas tem também marcas vivas do presente. Naquele contexto de pedra que preenche todas as ruas e habitações há flores, há cor e há um gosto simples e leve em saber receber, welcome! E quem não gosta de ser bem recebido?

mais em: Gondesende – welcome!

3. Montesinho

O tempo ali ‘anda’ mais devagar, mas ‘alto’, não parou! Ao contrário de outros tempos, hoje as gentes de Montesinho deslocam-se para a cidade de carro. O burro só é usado para os trabalhos agrícolas (e pouco). Há muito menos gente, mas há os turistas. E é também esse contacto, esse envolvimento saudável e feliz entre locais e quem passa que faz manter vivos estes belos recantos, já raros, do Portugal rural.

mais em: Montesinho – um singular cantinho rural

4. Rio de Onor

Cheguei e percebo, que mesmo em decrescente, ali ainda há partilha e entreajuda de todos os habitantes. Partilha de tanques, fornos, equipamentos, animais, terrenos agrícolas onde todos devem trabalhar, … O verdadeiro sentido de comunidade. Talvez seja por isso, que mesmo isolada e distante a aldeia se mantenha viva. Vi um povoado, muitas casas, grande maioria, as típicas serranas, em xisto, com varandas alpendradas de um lado e do outro.

mais em: Rio de Onor – aldeia e maravilha de Portugal

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