Há aldeias, há localidades e depois há as particularidades de algumas regiões que pelo menos uma vez na vida devemos visitar. No norte, em time off, decidi explorar a região superior ao curso do rio Tâmega, o Alto Tâmega! Encontrei monumentos, ouvi histórias, fotografei paisagens e percebi que ainda há tanto e único do ‘nosso Portugal’ que parece permanecer escondido.

1. Castelo

É um castelo apoiado numa gigantesca fraga granítica, inserido num ponto elevado, e fácil de identificar a vários kms. A acessibilidade mantém-se exatamente a mesma. Consegue-se levar o carro até muito perto e o caminho térreo até ao Castelo está bem identificado. Além de curto, uns 10 minutos a pé, é um percurso feliz e de harmonia com a natureza e as suas cores.

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2. Pitões das Júnias

Circulei nas várias ruas em calceta tipicamente transmontana. Passei na igreja matriz, vi várias casas muito próximas umas das outras que se ‘escurecem’ entre si. E escurecem ruelas ou quelhas muito estreitas, algumas sem saída. Mas eu encontrei a saída (risos), encontrei luz. Encontrei Vida, e encontrei uma aldeia limpa, arranjada, pronta a receber para quem a quiser visitar.

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3. Santo Aleixo de Além-Tâmega

A centenária ponte pênsil sobre o rio Tâmega liga duas localidades. Conta na sua estrutura com mais de 100 cabos de arame torcido numa extensão de mais de 20 metros. Durante muitos anos foi mesmo a única ligação entre as margens. Hoje, apesar de ainda ser usada como travessia por vários locais também constitui uma forte atração turística para muitos que passam, muitos turistas e curiosos como eu.

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4. Tresminas

É uma visão muito próxima, segura e feliz sobre uma mina a céu aberto, são várias dezenas de metros que se vão ‘afunilando’ num enquadramento rochoso e de floresta colorido ao natural. O que tem de encantador, pode ter de assustador. Sim, visto de perto assusta. Valentes os Romanos (risos)! Depois, fui (fomos) até junto de uma outra cratera, aquela que inicialmente parecia longe, muito longe.

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5. Vila da Ponte

O granito é rei! E os canastros, muitos ainda em uso, fazem parte da aldeia e da sua identidade. Muitos, e talvez o maior do concelho esteja mesmo ali. Metros e metros de canastro. Também é ali que se concentra o maior número de moinhos numa aldeia, 26. Despedi-me a partir da ponte que dá nome à terra, uma ponte romana que terá sido uma importante Via há séculos e séculos atrás.

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6. Vilarinho Seco

Cheguei, e percebi que ainda há muita Vida em Vilarinho Seco. Não é vida humana, vivem lá cerca de 60 pessoas, mas é a sua subsistência, a agricultura e a pastorícia que mostram bem que ali há gente. Gente de trabalho! Uma grande manada de vacas barrosãs a dar cor a caminhos e a ruas pitorescas. E eu a fotografar, sempre (risos). Pedra granítica a preencher a vista.

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