No concelho de Valongo, decidi fazer um time off na aldeia de Couce. Uma aldeia preservada , próxima de meios urbanos, mas, muuuuito afastada na vida e no tempo desse ‘mundo’. Da urbe! E foi por isso que fui até lá. Sabia que iria visitar uma freguesia, uma aldeia que conserva ainda muito das suas origens, da sua história. Mais, apresenta a particularidade de ser um dos povoados mais pequenos do país, talvez uma dúzia de habitantes.

Ainda no percurso, desfruto de cerca de 2 km em plena harmonia com a natureza. Um verde denso e gigante oferecido pelas serras de Santa Justa e Pias, com um rio fresco e mais ou menos agitado, que se vai moldando à estrada e à terra. O rio Ferreira. Parei várias vezes. Quis ver as cores, quis ouvir os sons, e quis fotografar.

Chego à aldeia e percebo facilmente que uma só rua atravessa Couce, e Couce é aquela rua. Pedra irregular em tons terras preenche o pavimento e as casas, as cortes para o gado. Algumas eiras, alguns palheiros, tudo ali concentrado em poucos metros quadrados. Conta a história que ali terão vivido romanos e esta sobreposição das casas era uma forma de se protegerem e defenderem. Viviam próximos, unidos para combaterem o isolamento. Cruzei-me com dois locais e alguns  animais, cães, gatos, ovelhas e pombas. Vi a aldeia de várias perspetivas. De ‘frente’, a circular a pé, e depois de cima, da principal via de acesso à aldeia. Uma visita completa e feliz à pequena e remota aldeia.

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