Fui até Burgo, uma aldeia preservada do norte de Portugal, na freguesia de Bombeiro de Ribavizela. Concelho de Felgueiras. Um cantinho que permite viajar até à ocupação romana. Provas vivas e pontos de interesse enquadrados em ambiente rural e natural. Gosto sempre! Lá fui eu. Expectativas elevadas para o time off.

Chego, e dirijo-me à calçada romana do arco. Sinalizada na estrada, não foi difícil chegar. Optei por caminhar, circular a pé, e em 10 minutos estava a ver o destino. Um percurso curto, mas desafiante e exigente! A calçada é acentuada, muito irregular, e ali, é mesmo impossível circular sem ser a pé, e com sete olhos. As pedras gastas pelos anos escorregavam como sabão. Ao lado, corriam em força e abundância as águas do rio Vizela. Sons e cores de frescura! Poucos metros à frente, a ponte romana, um dos principais pontos de interesse da aldeia, e o acesso a vários trilhos. Caminhos verdes e saudáveis, com poucas marcas do Homem.

Depois, fui ao aglomerado de Burgo, à rua principal e velha estrada romana, a – Rua do Burgo -. Encontrei dois locais, falei com eles. Falaram-me da aldeia, falaram-me do parque de campismo, do alojamento. Gostam de receber! Um conjunto de habitações que envolve várias épocas, várias construções, várias cores, … Em comum, o granito e a paisagem envolvente. Natureza! No final da rua, o antigo Seminário de Santa Terezinha, um monumento gigante e imponente. Em estado de abandono, terá tido um impacto significativo na vida, nas terras e nas gentes da aldeia. Mais à frente, o Mosteiro de Pombeiro, o Monumento, e o motivo de mais um time off. E assim, é fácil dizer adeus. Viver o presente a olhar o futuro!

 

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