Fui até Canaveses! Um time off numa pequena grande aldeia da freguesia de Sobretâmega. Poucos km a distanciam do concelho, da cidade de Marco de Canaveses. No entanto, ali, a vida ainda é rural, vida de aldeia. Uma vida carregada de história e de feitos heróicos. Foi ali, que na altura das Invasões Francesas, na antiga ponte românica, se defendeu a população do Douro dos malefícios da guerra. Bravos!

Cheguei à aldeia, e comecei a visita a caminhar a pé. Acompanhou-me um local. Subimos e descemos a rua principal, a Rua Direita! Que de direita não tem nada. Várias casas de traça tradicional, casas marcadas pelos anos, e casas fechadas. Faz parte do tempo e da vida. Parei e fotografei o largo terreiro do santo, o centro da aldeia. A fonte. A casa grande. A casa da palmatória, e a Capela de São Sebastião. Mas Canaveses tem mais.

A poucos metros da rua principal e da povoação, corre o rio Tâmega. O ‘oxigénio’ da aldeia. Descemos até lá. Um Parque Fluvial arranjado, preparado para receber e convencer. Naturalmente leve, bonito! Depois, o património. Dois espaços de culto, cada um na sua margem, alinhados e a refletir nas águas que corriam. A Igreja Românica de Santa Maria de Sobretâmega, a igreja matriz, e a Igreja Românica de São Nicolau. Monumentos que integram a rota turístico cultural do românico. Localizadas em sítios estratégicos. Gentes de fé. Boas gentes.   

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