Carnaval é Carnaval, e portanto lá fui eu celebrá-lo no ‘nosso Portugal’. Destino, Torres Vedras! Um dos poucos locais onde a festividade ainda se mantém fiel à tradição da comemoração do verdadeiro entrudo. É o Carnaval mais português e o mais antigo do país. Os primeiros registos apontam para 1572. Portanto, tudo reunido para um time off de muita folia!

Fui mascarada, mas identificada. Percebia-se que era EU, a girafa Ana Maria Pinto! Era a principal e a última noite de celebrações do Carnaval de Torres Vedras, e ainda antes de chegar ao centro da festa, o coração da cidade, já se percebia a agitação. Carros e carros, e mascarados e mascarados. E uma noite espetacular, temperatura de primavera numa noite de inverno. Entrei, entramos, no corso, claro! Esse é o verdadeiro espírito. Ver é bom, mas sentir e desfrutar é muito melhor! Andar lá pelo meio, naquele circuito de cor, música, encontrões, e muita vida é uma experiência única. São carros alegóricos vários, são grupos de desfile de todo o tipo, são as populares – matrafonas – (homens mascarados de mulher), os famosos cabeçudos acompanhados pelos Zés-Pereiras, e depois muitos populares a ver, que sem se darem conta participam na festa. É impossível não o fazer. Todo o ambiente é contagiante. E eu fiquei contagiada para voltar … Adoro festa!

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