As visitas a cidades, menos frequentes, são também time(s) off maravilhosos pelo ‘nosso Portugal’. Mais desafiantes e mais difíceis pela sua grandeza e pela necessidade de seleção, não deixam de fazer parte da agenda. Como o fez a bonita e simpática cidade de Valpaços. Datada do séc. XII, terá iniciado como um pequeno povoado de famílias nobres, atraídas por benefícios relacionados com o povoamento de uma região muito próxima da vizinha Espanha. Em 1853 vê-se elevada a vila, e em 1999 passa a cidade. E eu fui até lá!

Comecei por visitar e explorar um dos seus espaços mais populares. O santuário de Nossa Sra. da Saúde. O orago da cidade. O espaço de culto que reúne milhares de pessoas no primeiro domingo de Setembro, a Romaria em honra de Nossa Sr.ª da Saúde. Uma das maiores do norte de Portugal. Gentes de fé! Lá em cima, imaginei esse espaço em festa, e vi Valpaços ali próximo, num magnífico vale. Bonito miradouro. Depois, segui para o centro da cidade, na continuação de espaços religiosos. A Igreja Matriz! Parei, e entrei. Em frente, uma das casas senhoriais mais bonitas e conhecidas do município. Imóvel de Interesse Público, a Casa do Arco também conhecida por ‘Solar dos Morgados’, hoje, apenas visitável pelo exterior. Propriedade privada.

E Valpaços é também agricultura. Essencialmente vinho e azeite. Duas marcas e identidades da cidade, do concelho, e do país. Representadas através da Adega Cooperativa de Favaios, e a Cooperativa de Olivicultores de Valpaços. Uma das maiores do país. Não as visitei, porque há um espaço que compila e conjuga a história e a cultura da vinha e do vinho, e outros produtos, em particular o azeite. A Casa do Vinho! Um museu interativo, com equipamentos multi-touch que desvenda principalmente as características e especificidades dos principais produtos da região. Uma magnifica e rica viagem. Agora, é voltar em setembro, para a festa, para a romaria em honra de Nossa Sr.ª da Saúde. Adoro festas!

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