1. Fisgas de Ermelo

A chegada à área protegida que integra o conjunto das várias cascatas – Parque Natural do Alvão – não foi difícil. Por um lado não era a primeira vez (fui lá talvez há 10 anos atrás) e as indicações ao longo da estrada nacional também ajudam no acesso ao parque.

Olhava as cascatas de cima e pensava ‘depois disto vou merecer um mergulho’, tenho que chegar lá. Parte da força foi também transmitida quando olhava para uns jovens que saltavam e voltavam a saltar para água. Cheguei, saltei, mergulhei e pensei ‘que bom que sonhei que conseguia cá chegar’. Porque o sonho não foi chegar, foi mesmo o nadar naquela água fresca e transparente rodeada por uma paisagem única.

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2. Senhora da Graça

E foi também aí, já próximo da ‘meta’ e do santuário, que estacionei e parei. Saí e comecei a ver, o que esperava, uma paisagem grandiosa, majestosa. Fotografei em várias perspectivas, desfrutei da vista, percebi que ali se misturava Trás-os-Montes e Minho. Uma mistura singular. Ao longe erguiam-se várias serras, era o Marão, o Alvão e o Gerês. Fui-as identificando, misturando e confundindo (risos). Como quase sempre. A vila de Mondim de Basto no sopé, e depois, povoações, dezenas, a dar cor e Vida a um painel de perder de vista. E foi de lá, do ponto mais alto, e depois de ter visitado a simpática e acolhedora capela, que me despedi de um time off à procura da camisola amarela – miradouros -. Sim, ali vale a pena ‘lutar’ por ela …

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3. Ponte Medieval Vilar de Viando

Não estamos na idade média, mas gosto de acompanhar o nosso património cultural. Também tenho tempo! E lá fui eu num time off não planeado ver o monumento classificado como Imóvel de Interesse Público.

A ponte é linda. Toda ela preenchida a granito ‘forte’ que vai sendo colorido com trepadeiras que crescem livremente por ali. ‘Cheirava’ a frescura, a vida saudável. Simplicidade! O pavimento da ponte em lajes graníticas de grandes e irregulares dimensões estende-se um pouco para além dos acessos, e transmite uma ruralidade feliz. Conta a história, que a ponte terá no passado integrado o caminho que ligava Amarante a Chaves. Hoje, a ponte não ‘liga’ cidades, mas ‘liga’ pessoas com o rural e natural. Ligações felizes!

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4. Travassos

A aldeia é efetivamente um cantinho do ‘nosso Portugal’ mais puro. Senti-o! É um aglomerado de várias habitações distribuídas por uma espécie de ‘circunferência’ que circunda a aldeia. Granito no pavimento, granito nas habitações. Ali a pedra é rei. Ainda. Vi também vários tanques, eiras, e espigueiros. Parte deles ‘ativos’, corria água, havia espigas e havia também sinais de vida. Locais a trabalhar nas suas lides. Também parei na igreja da aldeia, procurei pela chave para a visitar, e encontrei. Ali há gente com tempo e pronta a colaborar, a partilhar. Há também marcas de uma tradição religiosa, a via sacra, que está distribuída no percurso mais alto da aldeia através de várias cruzes.

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