1. São Bento das Pêras, Vizela
A cerca de 400 metros de altitude, isolado, e no cimo do monte com o mesmo nome, apresenta-se um local pintado de verde fresco. Um espaço rico e com significado trabalhado pelo Homem. Há ali obra de requalificação da envolvente, e há indícios claros de se querer receber bem. Está bonito e preparado, independentemente das razões que nos façam ir até lá – lazer e/ ou prática religiosa -. Cheguei e percebi que é local sagrado, de devoção. Há vários testemunhos.
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2. Santa Luzia, Viana do Castelo
Bem a norte litoral, fui até Viana do Castelo, e talvez ao monumento mais visitado e popular da cidade, ao seu ex libris e cartão de visita, o Santuário de Santa Luzia. Subi até lá em cima, e subi bem alto! Fui até ao zimbório do santuário. Queria desfrutar da vista daquele que é considerado pela conceituada magazine National Geographic um dos melhores panoramas do mundo. E mesmo sem ter percorrido o mundo, é-o de facto! Pelo menos do meu mundo.
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3. Nossa Senhora da Paz, Esposende
Já subia pela estrada, em bom estado e sinalizada para o miradouro, e percebia que teria escolhido o timing perfeito. Uns amarelos, uns laranjas, uns raios para o avermelhado começavam a dar uma cor intensa ao céu e ao mar. Sim, lá em cima, e depois de estacionar, uma vista desafogada e alargada sobre uma extensão ‘infinita’ de água. O litoral de Esposende. Incrível! Fartei-me de fotografar (sem filtros). E depois, numa espécie de vale, o campo. Muitos campos agrícolas ‘interrompidos’ por aglomerados de habitações. Bonita composição.
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4. Penha, Guimarães
Contornei o santuário e parei nas traseiras, no miradouro. O motivo de estar ali. E de lá, uma vista fabulosa, ampla, para a cidade e para as redondezas, numa área vastíssima. Tudo, quase tudo, estava fácil de identificar na cidade. Os pontos principais, os mais populares, viam-se claramente, e pareciam próximos. Ali, a dois passos do miradouro. E a dois passos estava também o teleférico, que transporta turistas, curiosos e aventureiros (risos), da cidade até ao Monte da Penha, numa ‘viagem pelos ares’. E numa próxima, é nesta viagem que quero ir, pelos ares da Penha …
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5. São Mamede, Póvoa de Lanhoso
A uma altitude de 750 metros, foi subir, subir, principalmente nos últimos 2000 metros. Um percurso em comunhão com a serra mais imaculada e natural. Uma paisagem desafogada, e os sons e cores do monte. Da natureza agreste. A sensação (boa) de desligar para o leve e o simples, para a liberdade. E depois, cavalos selvagens, os garranos, a cruzarem-se comigo, já nos últimos metros. Bonito, intocável! E intocáveis são também muitos dos penedos que se vão encontrando pelo monte. Gigantes e em posições particulares.
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6. Portela de Gove, Baião
Subo sozinha para o miradouro, o palco, sem saber exatamente o que ía ver. A altitude era significativa, deve rondar os 500 metros. A vista é desafogada e privilegiada. A paisagem é única! Ao fundo, longe, muito longe, o rio Douro, centraliza o postal numa espécie de ‘bacia’, que ficou rapidamente mais próxima. Sim, gosto de usar o zoom. É imaginar que se está quase lá. Vi as Caldas de Aregos, uma estância termal situada junto ao rio Douro e pertencente ao concelho vizinho de Resende. Vi a linha férrea que atravessa o rio e ainda vi o comboio a passar. Vantagens de se ampliar, vantagens de saber esperar…
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7. Serra do Pilar, Vila Nova de Gaia
Encontrei uma estrada arranjada, larga e bem inclinada, paralela ao bonito Jardim do Morro, do lado esquerdo. O principal acesso ao miradouro. Subi-a a pé, nas calmas, enquanto deixava o jardim para trás. Enquanto isso, a vista foi ganhando um espaço infinito. Uma vista desafogada que mais parecia um quadro, um postal. Dos mais bonitos. Dos mais irreais. Tudo ali próximo e concentrado. Um mix de cores, de materiais, de construções, de peças,… O rio Douro, a Ribeira, o centro histórico do Porto, …
É parar e ficar a olhar. A desfrutar. O miradouro é de Vila Nova de Gaia, a vista é do Porto.
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8. Monte de São Domingos, Castelo de Paiva
Fui até ao miradouro! Sabia que ía ver um dos mais encantadores da região. Estava preparada para o melhor…
O acesso ao monte foi fácil. Sobe muito, mas fui de carro até lá. Fui conduzindo e fui parando. Muitos motivos para fotografar. Lá em cima, bem mais que um monte. É que o nome, São Domingos, é devido ao culto religioso que o local representa. Além de uma capela, de mesas e bancos e espaços arborizados e arranjados, um bonito coreto. Andei por lá. Explorei o monte e desfrutei da vista grandiosa, e do dia a ‘cair’. Cores mágicas no céu e na Terra. O Douro no seu esplendor, o rio Arda a desaguar sobre si, e todo um território diversificado à minha frente, a perder-se de vista.
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