1. Algodres

Hoje é aldeia-freguesia, mas chegou a ser vila e sede de concelho até ao início do séc. XIX. Prova disso é o pelourinho no centro da povoação. Monumento de Interesse Público  terá sido construído após a concessão de foral, em 1514. Imponente, e mesmo ao lado, é também a Igreja da Misericórdia, um templo barroco do séc. XVIII construído com pedras provenientes das ruínas de um castelo ali erguido. Do castelo não encontrei qualquer vestígios, mas há uma rua a perpetuar a sua memória, a – Rua do Castelo -. Há capelas, há fontanários, há casas brasonadas e há muito passado em Algodres. Mas o presente também vê futuro ali. E bem!

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2. Almeida

Chego à vila medieval, e aldeia histórica, com origens na pré-história, e parto à descoberta. Comecei por explorar as muralhas da Praça Forte, um dos maiores exponentes da arquitetura militar do país, e também das principais atrações turísticas da Aldeia Histórica. De lá, uma vista desafogada sobre a região, em várias perspectivas. A fortificação, o seu perímetro, são gigantes! Do castelo, no mais alto ponto da vila, restam só ruínas. Ruínas visitáveis. Mesmo ao lado, a Torre do Relógio a erguer-se elegantemente para o céu, para Almeida! Ruas e ruelas, mais largas mais estreitas. Muitas. Casas típicas e arranjadas onde apetece viver. Andei por lá.

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3. Castelo Bom

Estava um dia lindo de verão, tinha já feito alguns quilómetros, muitos, a sinalização na estrada convidava a parar e conhecer Castelo Bom. Fi-lo. Estacionei o carro, e caminhei pela aldeia como uma verdadeira turista. Aldeia que terá sido vila e sede de concelho durante mais de quinhentos anos. Do castelo medieval subsistem algumas muralhas (poucas, e em ruínas), a Porta da Vila (por onde iniciei a visita), a pedra de armas com o antigo brasão, a cisterna, … e mais alguns elementos dispersos. Vi-os enquanto caminhei pelas ruas, e enquanto fotografava alguns dos solares, casas senhoriais e outras habitações que adicionam vida e valor a uma localidade ‘aparentemente’ parada no tempo.

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4. Castelo Mendo

Castelo Mendo é um aglomerado concentrado, num planalto superior, uma planta ovalada irregular. Foi assim que a vi, quando cheguei, ainda em estrada, a poucos metros de parar o carro. Cores terra, o som da natureza, e uma estrada a acabar ali. Ali, em Castelo Mendo, uma aldeia onde habitam pouco mais que 50 habitantes. Sortudos! Estaciono no largo, fora da fortificação, e parto à descoberta. Entro pelo portão de armas do castelo, Monumento Nacional. A principal e melhor entrada. Lá dentro, dois núcleos distintos. A cidadela, e a cerca da vila. Caminhei e circulei pelos dois. A cidadela bem marcada pelos anos, apresenta essencialmente troços de muralhas e ruínas. A cerca é a Vida!

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5. Castelo Rodrigo

Também gostei muito da porta de entrada da aldeia (a porta nascente da muralha), parecia que estava a entrar num outro período da história, bem diferente do atual. E de facto estava, entrei num espaço monumental que conserva importantes referências do plano medieval. São as várias casas que se espalham pelo interior das muralhas construídas em pedra miúda muito bem sobreposta uma na outra, é a cor terra que preenche toda a aldeia, é a calceta que se estende pelas várias ruelas, e é um conjunto de monumentos – o castelo, a cisterna medieval, a igreja matriz, o pelourinho, … – que mantêm esta aldeia histórica viva e muito interessante para quem a visita. Mesmo sobre um ar frio e um céu cinzento circulei várias vezes a aldeia, não me cansei e gostei. Gostei de visitar mais uma das nossas aldeias históricas.

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6. Linhares da Beira

Fiz uma viagem longa até lá. Muitos quilómetros e muita estrada. Linhares fica isolada. Está longe de tudo e de todos. Mas talvez seja por isso que consegue manter tão bem e tão viva a sua essência e o seu lado mais genuíno. A uns 2, 3 km de distância comecei a ver o imponente Castelo, e parte das muralhas. Percebi que estava a chegar. Deixei o carro logo à entrada da aldeia. Quis desfrutar da visita, quis caminhar, andar por lá a pé. Granito, muito granito, desde o pavimento às casas, mas onde a onde, alguma cor a contrastar. Era das flores, das roupas, e de objetos vários de quem ali (ainda) vive.

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7. Marialva

Continuei a subir, e passados poucos metros estaciono o carro num pequeno largo. E ali, num outro núcleo de Marialva já se fazia sentir a aldeia histórica que procurava. Eram muitas casas e casinhas, umas alinhadas, outras desalinhadas umas nas outras, com telhados muito bem limpos e arranjados, a fazer-me recuar no tempo. “Isto parece uma aldeia histórica para crianças.” Tive vontade de ficar por ali, mas não fiquei, afinal já não sou criança (risos). Fui até ao castelo, entrei na muralha, e parei em alguns dos principais pontos, a Torre de Menagem, a Capela do Senhor dos Passos, o Pelourinho, … Depois, depois foi desfrutar da vista!

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8. Sortelha

Andei por lá horas. Subi e desci as várias ruas e vielas do aglomerado. Fui até ao sobranceiro castelo, andei a explorar o anel defensivo. Saltei muralhas. Desfrutei da vista desafogada e privilegiada. Fotografei janelas, portas, e vários detalhes singulares que encontrei por lá. Uma viagem ao passado, a vários séculos atrás. Sepulturas medievais, pelourinho manuelino, igreja renascentista, e vida. Há vida lá dentro. Além dos turistas, vivem lá pessoas e animais (muitos gatos). Há vegetação, há flores. Toda aquela mancha densa e intensa do granito (muito limpo) que preenche a aldeia, e a vista, é pintada minuciosamente por cor.

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9. Trancoso

Trancoso é cidade, é vila medieval e é aldeia histórica. Entrei na aldeia pela entrada principal da muralha, uma travessa estreita toda ela em pedra onde além de peões passam carros. Lá dentro, uma cidade, uma vila, uma aldeia com centro histórico medieval e com comércio tradicional. Havia sinais de vida, havia algum movimento, e haviam monumentos especiais. Passei na Igreja de São Pedro, passei no Pelourinho, e claro está fiz questão de subir dois dos seus degraus para uma fotografia.

Passei nas ruas estreitas da aldeia em direção ao castelo. E aqui já era aldeia! Eram casas e casinhas com porta direta para rua, eram caixas de correio individuais em cada entrada, eram vasos e vários canteiros (ou espécie de canteiros) quase alinhados uns nos outros de cada lado da rua.

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