1. Lourizela

Esteve ameaçada pelo despovoamento, pela mobilidade para a urbe e para junto das grandes indústrias. Mas em meados dos anos 90, três locais uniram-se e tomaram a iniciativa de recuperar a capela. Valentes! A partir daí começaram lentamente a fazer o mesmo à aldeia. Criaram uma associação, a anatual (associação de naturais e amigos de Lourizela), e foram dinamizando actividades e ações que permitiram rejuvenescer a povoação e trazer gente para visitar, e investir. Tanto que hoje, no aglomerado de casas de xisto, nas ruas estreitas e sem saída, onde mal cabe um automóvel concentra-se uma significativa oferta de alojamento local. Andei por lá.

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2. Macieira de Alcôba

Chego, e no centro da aldeia, a dar as boas-vindas, datada dos séc. XVII-XVIII a Igreja Matriz de São Martinho. Muito próximo, e onde foi no passado a casa paroquial, o Centro Interpretativo, a – Casa do Grãozinho Milhão -. Um espaço destinado à descoberta lúdico-pedagógica do milho autóctone e de alguns dos seus segredos. Poucos metros ao lado, a sede da Junta de Freguesia. Um edifício com significado, terá sido a primeira escola primária da aldeia. Não esquecido, ao lado, o nome da rua – rua da professora -. Posteriormente, em 1940, e a algumas centenas de metros foi construída a nova escola. Hoje, funciona como restaurante.

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3. Pateira de Fermentelos

Com uma área de superfície e profundidade variáveis, atinge no seu expoente máximo 5 Km2.   Não a percorri na totalidade, mas circulei grande parte. Caminhei junto à margem. Existem várias espécies de fauna associada a este sistema ecológico de habitats. Como a lontra, a toupeira de água e a rã ibérica, peixes como o sável e savelha, e aves, como os maçaricos, o milhafre-preto e patos. Muitos patos. Não estivesse o termo “Pateira” relacionado com uma especificidade da região do Vouga e afluentes – abundância de patos -. Consegui ver, e sentir, alguns deles, mas não os identifiquei a todos. São muitos. Já na flora, destaque para os nenúfares, muitos deles floridos. Mas também os canizia e bonhos. Um verdadeiro jardim.

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4. Parque Fluvial do Alfusqueiro

As cores e os sons da natureza. E à minha frente um cenário de filme, de postal. No silêncio e na calma do parque, um casal desfrutava – feliz & contente – de um completo e rico pic-nic. Lindo! Fui ter com eles. A interação com as pessoas é muitas das vezes o ex-líbris de cada paragem. Contam histórias. Partilham emoções. Ensinam. Confirmou-se! São locais, estão reformados, e fazem deste escape uma rotina diária. ‘’Menina, estamos reformados, precisamos de sair de casa, …, queremos paz e sossego, …, aqui somos felizes’’. Conversamos mais, muito mais, mas também me convidaram para almoçar. Boas terras, boas gentes. Bons ares!

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