1. Armamar

Fui até à capital da maçã, fui até à vila de Armamar. Um time off de um dia para explorar o município. Não tinha o plano turístico mais detalhado do mundo, até porque para isso há sempre o posto de turismo, e se existe é para alguma coisa. Paro quase sempre por lá!

Da minha pesquisa, saberia que tinha que parar na igreja matriz de Armamar, a Igreja de São Miguel. Localizada bem no centro da vila dá de forma clara as boas vindas a quem chega. Além de ser o monumento mais distintivo e popular, é também o único no município classificado como Monumento Nacional. Parei, entrei e fotografei (sempre, risos). É uma igreja de estilo românico gótico pouco comum e em excelente estado de conservação.

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2. Gogim

Chego à localidade e sigo logo a primeira indicação, aldeia preservada! Virei imediatamente para o interior da aldeia, como se fosse ‘perder’ alguma coisa, como se a aldeia não esperasse por mim. Depois, e lentamente deixei o solar do meu lado esquerdo, um monumento que ocupa grande parte de uma rua muito estreita, em calceta bem portuguesa. Continuei e encontrei uma série de ruas ainda mais estreitas numa espécie de labirinto antigo, mas colorido. Ainda vi roupa ao sol, muitos vasos e ‘jardins’ arranjados à porta de casa, e ainda me cruzei com duas ou três senhoras locais. Havia vida, mesmo parecendo que o tempo teria parado por ali. Passei junto à igreja, e de lá vi no monte e junto das antenas eólicas, uma capela, duas capelas!

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3. Miradouro de São Domingos

É que é uma vista a 360º com direito a quase tudo. É a riqueza e diversidade da paisagem duriense perfeitamente retratada. É o rio Douro ao fundo, é a gigante Serra do Marão em frente e são os municípios de Tarouca, Lamego, Resende, Mesão Frio, Régua, Santa Marta de Penaguião, Vila Real e Sabrosa, tudo ali! Não sei se os identifiquei exatamente a todos, também não fui lá para isso (risos). Mas que ali está uma excelente concentração do que melhor se tem, do que temos, na região, isso não tenho dúvida.

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4. Travanca

Junto à estrada nacional, diversas casas brasonadas, marcadas pelo tempo. Sim, casas que foram sendo ‘moldadas’ pelos anos. E por ali passaram muitos anos sem qualquer intervenção. No entanto, não deixam de ser casas que chamam a atenção. Grandes e imponentes fizeram-me recuar no tempo e imaginar a Vida naqueles anos. As pessoas, os costumes, as histórias, … Gosto de recuar no tempo, gosto de imaginar, e gosto de inventar. A acompanhar as casas, capelas, várias capelas. Ainda na estrada nacional, um largo com um miradouro, um miradouro baixo, mas com uma larga amplitude. Próximo da ‘terra’, próximo da aldeia. Parei e desfrutei. Era o centro da aldeia.

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5. Queimada

Gostei de ver a tapeçaria lavada e pendurada. Fiquei com a sensação de frescura, de cheiro a limpo. Talvez tenha sido mesmo sensação, só (risos). Mas gosto, gosto muito, do significado e dos valores por trás do comunitário.

Despedi-me a visitar a igreja matriz da aldeia, de invocação a São Pedro, e de lá, circundando-a consegui uma vista desafogada sobre o planalto em que Queimada está situada. Foi uma proximidade única com as suas terras, várias explorações agrícolas de cariz familiar. E ali, ali percebi que ainda se vive a Vida com tempo. Foi também em Queimada que surgiu a primeira unidade de alojamento turístico a surgir no município, a Quinta da Barroca. E foi assim, como turista (a fotografar), que deixei Queimada!

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