1. Aldeia da Pena

Ainda a explorar as aldeias de montanha de São Pedro do Sul, resolvi ter coragem e partir para um time off na Pena. Uma das aldeias preservadas mais míticas e típicas do município, e do país.  No entanto, visitá-la é só para os mais destemidos. Corajosos! Entre montes da serra de São Macário, e lá ao fundo, a uma distância de cerca de 3 km já a começava a ver. O casario, e o que me esperava. Um percurso e um trajeto – aventura – para lá chegar. Uma estrada íngreme, de dois sentidos, mas de sentido único.

mais em PENA – A ALDEIA PRESERVADA SÓ PARA CORAJOSOS!

2. Mosteiro de São Martinho de Tibães

Fundado no séc. XI, sofreu significativas obras de reedificarão e ampliação séculos mais tarde. Tendo assumido, nos dias de hoje, uma arquitetura que integra vários estilos. Desde o românico, à corrente maneirista, ao barroco e ao rococó. Com a extinção das Ordens Religiosas foi encerrado e os seus bens inventariados e vendidos. Tendo passado para mãos de particulares. Com exceção para a Igreja e algumas das suas estruturas. Mais tarde, em 1986, o Estado Português adquire o mesmo, e assegura a sua preservação e salvaguarda.

mais em MOSTEIRO DE SÃO MARTINHO DE TIBÃES – UMA VISITA, UM RETIRO!

3. Aldeia de Algodres

Hoje é aldeia-freguesia, mas chegou a ser vila e sede de concelho até ao início do séc. XIX. Prova disso é o pelourinho no centro da povoação. Monumento de Interesse Público  terá sido construído após a concessão de foral, em 1514. Imponente, e mesmo ao lado, é também a Igreja da Misericórdia, um templo barroco do séc. XVIII construído com pedras provenientes das ruínas de um castelo ali erguido. Do castelo não encontrei qualquer vestígios, mas há uma rua a perpetuar a sua memória, a – Rua do Castelo -. Há capelas, há fontanários, há casas brasonadas e há muito passado em Algodres. Mas o presente também vê futuro ali. E bem!

mais em ALGODRES – A ALDEIA DE MONTANHA!

4. Museu da Marioneta

Sabia que ia visitar uma das melhores coleções do género. Portanto, expectativas elevadas. Chego, e encontro marionetas e máscaras da Ásia. Fantásticas obras de arte. E observá-las foi também imaginar cada um dos espetáculos a que deram vida. Depois, um pouco da sua história pela Europa, e África, e a fechar, o ‘nosso Portugal’. Uma viagem pelo mundo da cor, e do significado, de objetos, a que muitos chamam – bonecos -. Bonecos, que ganham vida através das mãos, dos braços, do corpo, da voz, dos sentimentos de alegria ou tristeza, de quem as manipula, o Homem.

mais em VIAGEM MÁGICA AO MUNDO IMAGINÁRIO DAS MARIONETAS, E NÃO SÓ!

5. Santo Antão do Tojal

A Igreja Matriz ergue-se elegantemente e perfeita para quem chega. Datada do séc. XIII, foi reedificada em 1554 pelo arcebispo de Lisboa e reconstruída em 1730 pelo primeiro patriarca de Lisboa, D. Tomás de Almeida. Visitei-a. Lá dentro, arquitetura e recheio simples, e muito pouco do seu passado mais longínquo. Já cá fora, na galilé, um revestimento de azulejos setecentistas. Encantador. De onde, se pode observar: i) a praça monumental, que no seu tempo, apenas era suplantada pelo Terreiro do Paço; e ii) a fonte monumental, uma das mais elegantes em Portugal.

mais em SANTO ANTÃO DO TOJAL, MONUMENTAL – UM SEGREDO ÀS PORTAS DE LISBOA

6. Igreja Paroquial de Válega

Chego, estaciono, e vejo as laterais e as traseiras da igreja, revestidas a azulejos. Duas cores, azul e branco, e alguns motivos. Depois, sigo, e caminho em direção à fachada, o principal e maior atrativo. Virada para poente, tornou-se impressionante e ainda mais bela com o final de tarde. Dos templos mais bonitos que já alguma vez vi! Para a poder admirar em todo o seu esplendor foi necessário entrar no cemitério, que lhe faz frente, a poucos metros de distância. O revestimento a azulejos policromáticos com temas figurativos de origem bíblica, colocados em 1960, são toda a Igreja. Linda.

mais em VÁLEGA – A IGREJA MAIS BONITA DE PORTUGAL!

7. Salinas do Samouco

Com uma área de 360 hectares foi durante anos o principal produtor do país. A atividade de proteção e gestão ambiental está relacionada com a sua – natureza -. Ali, alimentam-se, refugiam-se e nidificam-se algumas dezenas de aves e outras espécies. Sim, as salinas são estruturas físicas muito importantes para as aves, pois proporcionam uma grande disponibilidade alimentar. Fui até lá, num time off ‘salgado’ com o melhor da fauna e da flora.

Chegar ao complexo, é chegar ao campo húmido no seu estado mais puro e selvagem. Mundo encantado.

mais em SALINAS DO SAMOUCO – A NATUREZA NO SEU ESTADO PURO E SELVAGEM!

8. Miradouro do Monte Gordo

Chego, e encontro um pequeno largo – sem saída, fim de estrada – à minha espera. Um moinho de vento em avançado estado de abandono, e em frente, o que me fez estar ali. O miradouro! Cores, contrastes, a cidade e depois uma imensidão de campos cultivados. Frescos. É fotografar sem parar. É parar e sentar para desfrutar. É um mix de emoções e sentimentos. É a bonita e singular ponte metálica a atravessar o Tejo, ao fundo, desenhada a lápis. É não querer mexer num cenário irreal …

mais em MIRADOURO MONTE GORDO – O ENCANTO E O SONHO DAS LEZÍRIAS!

9. Caminhada time off Douro

Caminhar é o que está a dar! É uma das minhas ‘máximas’ nos últimos tempos. Tempos, talvez anos. É um dos meus time off favoritos. Meu e de muita gente. Caminhadas para todos os gostos. Caminhadas de todos os tipos. Caminhadas em todas as regiões. Caminhadas a toda a hora. O contacto com a natureza no seu estado mais puro é das melhores formas de a conhecermos, e de nos envolvermos com ‘ela’. Com ela, e com o mundo. Com a vida! É no enquadramento leve, simples, natural, mas também muito rico – de campo e de terra -, que muitas das vezes re-carregamos as melhores das energias. Gosto tanto!

mais em CAMINHADA MOLHADA, CAMINHADA ABENÇOADA – OBRIGADA!

10. Aldeia de Lourizela

Esteve ameaçada pelo despovoamento, pela mobilidade para a urbe e para junto das grandes indústrias. Mas em meados dos anos 90, três locais uniram-se e tomaram a iniciativa de recuperar a capela. Valentes! A partir daí começaram lentamente a fazer o mesmo à aldeia. Criaram uma associação, a anatual (associação de naturais e amigos de Lourizela), e foram dinamizando actividades e ações que permitiram rejuvenescer a povoação e trazer gente para visitar, e investir. Tanto que hoje, no aglomerado de casas de xisto, nas ruas estreitas e sem saída, onde mal cabe um automóvel concentra-se uma significativa oferta de alojamento local.

mais em LOURIZELA, A ALDEIA – VIVA, NAS FRALDAS DAS SERRAS!

11. Ecopista do Vouga

O percurso, de 10 km, corresponde à transformação de uma pequena parte da anterior linha ferroviária do Vouga. Uma das linhas mais bonitas do país, e que ligou o Norte ao Dão numa extensão de 140 km, de 1914 a 1990. Comecei numa das suas principais estações, a – estação de Paradela -. É lá o km zero! Completamente recuperada e convertida, e bonita, serve de apoio aos utentes da ecopista. Dispõe de parque de estacionamento e disponibiliza muitos outros serviços, como o aluguer de bicicletas e bar.

mais em PEDALAR NA ECOPISTA DO VOUGA!

12. Rota dos Moinhos, Albergaria-a-Velha

É o concelho com o maior número de moinhos de água inventariados da Europa. Representa uma das suas identidades mais fortes, e mais bonitas. Chamam-lhe a capital europeia dos moinhos de água! A rota é constituída por 11 núcleos, num total de 14 moinhos, distribuídos em várias freguesias do concelho. Percorrê-la permite, entre outras coisas: i) vê-los em atividade – mós e rodízios -; ii) uma viagem ao passado de algumas das terras e gentes de Albergaria; e iii) conhecer alguns dos percursos pedestres da região.

mais em ALBERGARIA-A-VELHA – A CAPITAL EUROPEIA DOS MOINHOS DE ÁGUA!

Deixe um comentário