1. Miradouro de Santo António

Até chegar lá foi necessário sair da estrada nacional e entrar em estrada secundária e entrar também na localidade. Passar por vias estreitas muito inclinadas, de dois sentidos, mas de sentido único. Sim, conduzir ali é uma aventura, uma aventura boa! Chego ao miradouro e encontro um espaço arranjado onde se pode estacionar, onde se pode sentar e onde se pode desfrutar de uma vista fantástica. É uma espécie de varanda para a Régua e para as suas três pontes, para o rio Douro que se estende à sua frente em forma curvilínea e para uma gigante e vasta área da região. Uma junção de cores e de sentidos rica! E rica foi também a descida até à cidade, em que o rio foi ficando mais próximo, maior e mais curvo. Foi uma viagem por mais um miradouro do ‘nosso’ Douro. Uma ida à varanda feliz!

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2. Museu do Douro

Além disso o Douro também não me é de todo estranho. Iniciei pela exposição temporária – adiVINHO -, um conjunto muito feliz de pinturas que envolviam como elemento central o cálice de vinho do porto, e o vinho, muito vinho. Depois segui para a coleção permanente. Um conjunto de objetos etnográficos da região, essencialmente os associados à viticultura, bem apresentados e bem rotulados.
A acompanhar os objetos estão também vários conteúdos informativos que sintetizam a história do vinho e da vinha na região. Bem como as suas tarefas (ou afazeres) ao longo do ano. De instituições particulares e privadas são coleções que retratam e resumem (tão importante!!!) na perfeição o Douro e a sua essência. No piso superior, a destacar, uma coleção grandiosa em quantidade e qualidade (dizem os especialistas e dizem os rótulos) de vinhos.

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3. Caldas de Moledo

Num contexto de natureza e Douro, muito Douro e construído há três séculos as Caldas de Moledo integram hoje um balneário termal, piscinas de água quente, um complexo hoteleiro e um espaço arborizado por enormes plátanos que se juntam uns aos outros e se erguem juntos para o céu. E foi neste espaço onde andei, nesta varanda extensa e natural para o Douro.

Estava um dia frio e com pouca luz. Ainda antes de chegar ao parque passo, e paro, junto ao apeadeiro das Caldas de Moledo, uma infra-estrutura ferroviária imponente agora parada no tempo. Depois chego ao parque e sinto o mesmo, sinto-me num espaço parado e fechado. Tudo alinhado (risos). ‘Será que está aberto ao público?’, ‘Isto esteve vários anos ao abandono, esteve ou está?’, ‘Os edifícios estão todos fechados?’, ‘Não há informação ao público?’.

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4. Miradouro de São Leonardo de Galafura

É uma região que me é muito familiar, e não é por isso que não deixo de lhe reconhecer os enormes encantos. Aliás, cada vez mais valorizo a paisagem preenchida por socalcos e socalcos de vinha, que em várias partes se faz acompanhar por um rio majestoso. O rio Douro.

São vários os miradouros ao longo da região, e um dos mais conhecidos só tive a felicidade de conhecer (pelo menos que me lembre) bem recentemente – S. Leonardo de Galafura -. Vantagens de se fazer um time off também é ir onde ainda não se foi. É explorar a vizinhança que não se aprecia em alturas em que se está ocupado, ou sem tempo. E também é tentar ocupar o tempo com o que nos pertence. E foi isso que fiz. Resolvi passar parte de um inicio de tarde em S. Leonardo de Galafura, e gostei.

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5. Poiares, Presépio Vivo

(ainda pode visitar a 5 janeiro, das 15h30 – 17h30, aproveite!)

As cenas estavam muito bem apresentadas, desde os cenários, às vestes dos figurantes, ao descritivo  claro e leve de cada uma. Fiz questão de parar em todas, parar e fotografar (risos). A exposição foi percorrida através de um corredor estreito arranjado de forma a retratar a época.

O presépio começou a ganhar vida com o – recenseamento -, apresentado logo no início da exposição. Depois seguiram-se muitas outras cenas (bíblicas e outras típicas da época), os – escribas -, os – pais de nossa senhora -, a – anunciação -, a – visitação -, os – reis magos -, …, o – carpinteiro – , o – vale dos leprosos -,… , e o fim representado com a cena do – nascimento de Jesus -. E aqui, aqui o cenário está retratado com animais vivos, tem a vaca e tem o burro na manjedoura, tem também um rebanho de ovelhas, e tem todo o significado do Natal reunido.

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