1. A cidade

Terra piscatória, foi também, e desde muito cedo, associada à fé. A devoção religiosa das suas gentes levou à construção de diversos monumentos pela cidade. Visitei a Igreja Matriz! De 1930 e dedicada a N.ª Senhora da Ajuda, concilia também estilo contemporâneo. Imponente, bonita. Bem próximo, o Mercado Municipal. Peixe fresco, o principal atrativo. Mas há mais monumentos e infra-estruturas na cidade? Há. Mas o tempo passa a correr, e a rua 19, pedonal e perpendicular ao mar, ao fundo, convidou-me a finalizar o dia por lá. Comércio local e não local, e movimento. Vida feliz de uma cidade do litoral.

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2. Arte Xávega

Na arte xávega, a barca entra no mar mas deixa ficar em terra a ponta de um cabo da rede de pesca. E só a cerca de 4 km da costa é que é lançada a rede, funcionando como uma espécie de saco de malha onde se aprisiona o peixe. Depois, os pescadores voltam para terra e trazem o outro cabo que juntam nas cordas e puxam com tratores. Hoje! No passado, e durante muitos e muitos anos, as redes eram puxadas por juntas de bois. Ao chegar a rede a terra, o peixe é separado e disposto em pequenos lotes. Lotes que começam a ser leiloados logo ali, num espetáculo pitoresco.

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3. Violinos Capela

Tudo iniciou em 1924, quando um jovem marceneiro da terra, Domingos Capela, consertou um violino do músico italiano Nicolino Milano, que actuava num dos casinos locais. O trabalho foi tão perfeito que Milano lhe entregou mais 7 violinos para consertar… No Porto, conheceu uma violoncelista que o convidou a consertar instrumentos de arco no conservatório de Música do Porto. A partir daqui nunca mais parou de trabalhar, mas sempre na sua oficina, em Anta. Na década de 60 foi distinguido em concursos internacionais, ao lado de grandes mestres.

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