1. Ovar, a cidade!

Iniciei a visita na Igreja Matriz, o mais antigo templo do município. Destaque, no interior, para um dos retábulos, a Capela do Passo do Pretório, e a primeira das 7 Capelas dos Passos. Classificadas como Imóveis de Interesse Público, visitei-as a todas, enquanto visitava simultaneamente o museu vivo do azulejo. O percurso simboliza a Paixão de Cristo. Lá dentro, a representação perfeita, mesmo marcada pelos muitos anos de existência. Parei em frente a muitas fachadas. Fotografei centenas de azulejos. Identifiquei técnicas de decoração de azulejos. Cruzei-me com estilos de diferentes épocas. Um percurso de emoções, a cores, que terminou no museu da cidade. Em exposição, objetos de arte e etnografia, e um espólio enriquecido através de doações de entidades públicas e privadas. Com muito azulejo pelo meio, como não poderia deixar de ser …

mais em OVAR – A CIDADE MUSEU VIVO DO AZULEJO!

2. Válega, a Igreja!

Chego, estaciono, e vejo as laterais e as traseiras da igreja, revestidas a azulejos. Duas cores, azul e branco, e alguns motivos. Depois, sigo, e caminho em direção à fachada, o principal e maior atrativo. Virada para poente, tornou-se impressionante e ainda mais bela com o final de tarde. Dos templos mais bonitos que já alguma vez vi! Para a poder admirar em todo o seu esplendor foi necessário entrar no cemitério, que lhe faz frente, a poucos metros de distância. O revestimento a azulejos policromáticos com temas figurativos de origem bíblica, colocados em 1960, são toda a Igreja. Linda. Mas, o interior não é menos encantador. Lá dentro, paredes revestidas de azulejos policromáticos, tetos cobertos com madeiras exóticas doadas pela Família Lopes, e vitrais magníficos, oferta do Comendador António Augusto da Silva.

mais em VÁLEGA – A IGREJA MAIS BONITA DE PORTUGAL!

3. Passadiços da Barrinha de Esmoriz

Entre dunas e canaviais, entre Espinho e Ovar, um dos seus pontos mais atrativos é a ponte sobre a lagoa. Comecei por lá, numa espécie de time off num mundo encantado.

Uma tarde de primavera, com muito de verão. Um sol brilhante e abrasador, mas eu por lá, a percorrer os passadiços. Fazer os vários trilhos é estar em perfeita comunhão com a Natureza. É ouvir e sentir aquilo que tem de mais puro e natural. É poder encontrar maravilhas da fauna e da flora ali existentes. Ao longo do percurso vai tendo informação sobre o que pode ver. Enquanto caminhava, o som dos passarinhos, de insetos e da vegetação misturava-se com o das ondas agitadas a bater na costa. Pareciam ali, a dois palmos.

mais em OS PASSADIÇOS DA BARRINHA DE ESMORIZ – ENTRE DUNAS E CANAVIAIS!

Deixe um comentário