É na aldeia de Sandiães, freguesia de Rôge, em Vale de Cambra, que podemos encontrar a barragem Engenheiro Duarte Pacheco. Localizada no rio Caima, e em funcionamento desde os anos 40, carateriza-se por ser uma barragem de gravidade. Com uma altura de 28m acima da fundação (20 m acima do terreno natural), não é fácil chegar próximo das comportas … Não foi! Respeito! Mas é ‘obrigatório’ ir conhece-la, pela obra arquitetónica, e pela natureza envolvente.

A barragem está implantada em pleno Vale Mágico de Vale de Cambra. Um cenário perfeito. Postal. Uma bacia mágica que nos convida a caminhar e circular, a pé. Há sinalização a indicar. Há percursos pedestres para fazer. Mas chegar à barragem é querer ver a queda da água, das águaaaaas, que se ouvem nitidamente no silêncio das cores vivas e puras. Um pouco camufladas pela vegetação que cerca a albufeira, fazem-se adivinhar pela estreita e típica ponte que atravessa as duas margens, e se vê ao fundo. Fui até lá, mas fiquei próximo. Muito próximo. Não consegui atravessá-la. Melhor, não consegui andar três metros. É ‘avassaladora’ a altura a que caem as águas, e a proximidade a que estão de nós. É um mix de emoções. É o contraste da tranquilidade da albufeira com a queda violenta da água… É lindo. É voltar, para conseguir passar na ponte…

Deixe um comentário