Miradouro da Nossa Senhora do Castelo
É considerado dos miradouros mais bonitos sobre as terras de Lafões. Fui conhecer, e confirmar!
De lá de cima, as vistas levam-nos, claramente e facilmente, ao rio Vouga, a Vouzela, a São Pedro do Sul, e a uma distância infinita de terras e montes, alguns deles povoados. A mata, centenária, que rodeia e suporta o santuário resultou de uma iniciativa popular que, em 1908, promoveu a sua reflorestação. E que, por motivos diferentes, também tem vindo a assistir nos últimos tempos. Foi fortemente fustigada com os incêndios de 2o17. Ainda assim, houve exemplares notáveis pertencentes a várias espécies arbóreas que resistiram… A força da natureza.
Conta a lenda que a construção do santuário está relacionada com Vasco de Almeida. Um nobre que, na segunda metade do séc. XV, ao perder a família se refugiou no alto de um monte, e como ermitão construiu ali uma capela dedicada a Nossa Senhora com as pedras de um antigo castro. Por ser no monte do “castelo”, ficou o Santuário de Nossa Senhora do Castelo.
Agora, vou fazer por voltar, em agosto, na altura da festa. 15 de agosto, dia da Assunção de Nossa Senhora ao Céu. Gosto de romarias!
Reserva Botânica de Cambarinho
Visitar a reserva botânica de Cambarinho é ‘entrar’ em toda uma área de montanha. Localizada na vertente norte da serra do Caramulo, é um território densamente rochoso, preenchido por uma vegetação diversa. Predominam áreas de matos, mas também zonas de pinhal, manchas de carvalhal, áreas agrícolas, lameiros, e os núcleos de loendros que estiveram na origem da criação da Reserva. É aqui que se encontra a mais importante estação de loendros do país. Classificada como Reserva Botânica pelo decreto-lei nº. 364/71, de 25 de Agosto. Integrada na Lista Nacional de Sítios da Rede Natura 2000, tem uma área protegida de 24 hectares.
Visitei-a num dia cinzento – chuva e nevoeiro -. Mas ainda assim, vi uma reserva a recompor-se, a erguer-se, a rebentar. Em 2017, foi totalmente consumida durante o avassalador incêndio que fustigou a Serra do Caramulo. Agora, é voltar com mais luz, nos meses de maio e junho, altura da floração, e andar por lá. Caminhar …