Com a pandemia (maldito covid-19!), o tempo de lazer, e de trabalho, é quase todo dispensado por casa. É a realidade para a grande maioria das pessoas. Tem que ser! Mas, e apesar de todas as contrariedades e impactos que este maldito vírus nos trouxe, podemos dizer, os que ficamos por casa, que ganhámos TEMPO para estar em casa. Há mais tempo (muito mais!).

Portanto, há que tirar partido deste período delicado e preocupante de uma forma saudável e positiva. Há que ‘usar’ o tempo da melhor forma possível. Tenho tentado fazer esse exercício. Uma das rotinas que retomei foi a – sesta -. Sim, a sesta! Desde muito criança, fui educada e habituada a dormir a sesta. Fazia parte do programa diário de férias. Cerca de 30 minutos do dia eram sempre destinados ao sono. Esse hábito (bom!) estendeu-se à idade adulta, e a todo o ano. Sim, quase um vício. No entanto, a trabalhar, o descanso não era feito no período pós almoço, mas antes do jantar (fim de tarde).

A necessidade de se ”passar pelas brasas”, como eu lhe chamava, não se perdeu… No entanto, com os anos a passar, e o TEMPO a tornar-se cada vez mais escasso a sesta começou a ser cada vez menos frequente. Mal!

A sesta faz bem!

A sesta faz bem, e é recomendável: i) investigadores da Universidade de Harvard referem que uma sesta pode reduzir significativamente o risco de morte por doença coronária; ii) uma investigação da Universidade da Califórnia revelou que a sesta não só recupera o cansaço e refresca a mente, como pode tornar uma pessoa mais inteligente; iii) num estudo o Allegheny College, na Pensilvânia, concluiu que dormir durante o dia ajuda a combater o stress e melhora a saúde cardiovascular; iv) a European Society of Cardiology reconhece os benefícios da sesta para o coração ao reduzir a pressão arterial e necessidade de medicamentos em adultos hipertensos.

Vou mais longe. A sesta é uma terapia! É um benefício para a felicidade. Dá-me serenidade, tranquilidade, paz… E pode ser/ parecer contraditório, mas também dá tempo. Vida. Mais ainda, como têm sido  – dia sim, dia sim no jardim! –

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