Viver junto ao Tate Modern (a apenas alguns minutos a pé) é, foi um privilégio. Para quem gosta de arte (mesmo não sendo especialista) e talvez também para aqueles que não apreciam. Sim, o Tate para além de apresentar um espaço gigantesco com várias salas distribuídas por vários pisos onde expõe arte moderna e contemporânea, também incorpora áreas de lazer, restauração e comerciais vivas e bem concebidas. Não estaríamos a falar de uma das galerias de arte mais visitadas e conhecidas de Londres.

Era um espaço onde parava muitas vezes, diria quase diariamente. Ou porque gostava de algumas exposições, ou porque queria aproveitar visitas guiadas (grande parte gratuitas). Ou porque queria ver as feiras temáticas, ou mesmo porque gostava de visitar o piso do shopping. Só para ver, ver as novidades! Tinha sempre novos lenços, novos livros, novas telas, novas t-shirts, novas mochilas, … Uma infinidade de produtos carregados de cor e de design (alguns deles também carregados no preço). No entanto, só ia para ver.

Também gostava de subir ao último piso, quase sempre aos domingos (final da tarde), para beber um chá e usufruir da vista. Uma vista desafogada sobre o rio Thames e a elegante ponte pedonal Millennium bridge, onde todos os dias passavam milhares de pessoas. Às vezes tenho saudades deste time off.


 

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